Projeto é organizado pelo Museu de Arte Brasileira (MAB FAAP), para prestigiar artistas que fizeram parte da história da instituição
Formada pelo Centro Universitário FAAP em 2011, a artista plástica Isis Gasparini também participou, em 2014, da Residência Artística da Cité des Arts. Ao longo de sua carreira, vem desenvolvendo projetos que têm como matérias centrais o corpo, a imagem, a luz e os trajetos, com trabalhos que mesclam audiovisual, coreografia e instalações, e trazem uma investigação crítica e poética do corpo e seu potencial de movimento na relação com uma obra de arte.
Com essa formação e trajetória, a artista plástica foi escolhida pela comissão julgadora do Museu, em parceria com o professor e artista Thiago Honório, para o Projeto Mezanino Aberto 2022 e, a partir de março do ano que vem, vai expor suas obras no espaço que integra o Museu de Arte Brasileira (MAB FAAP).
A artista já participou de diversas exposições individuais e coletivas, com destaque para mostras em Berlim, Roma, Buenos Aires e para a The Fifth Annual Exposure Photography Award, no Museu do Louvre, em Paris. Atualmente, integra o Projeto Ocupação, residência artística promovida pelo Hermes Artes Visuais, na cidade de São Paulo.
O concurso do Projeto Mezanino Aberto é voltado a professores, ex-professores e ex-alunos da FAAP, selecionando um artista para expor seus trabalhos de março a abril. Além do espaço para exposição, o artista ganha uma verba para produção, equipe para montagem, identidade visual e orientador de público.
“Desde que concluí minha graduação em Artes Plásticas na instituição, segui me aprofundando e desdobrando a pesquisa que iniciei ainda no processo de graduação: um interesse em perceber, refletir e questionar as relações entre diferentes públicos e espaços expositivos, permeadas e afetadas pelos elementos arquitetônicos, pela expografia e pela própria história que constitui uma lógica de museu”, explica Isis Gasparini.
Lançado no primeiro semestre de 2020, o projeto Mezanino Aberto já recebeu Paulo Almeida, em 2021, com a instalação “Da Coleção: 1961 – 2021”, composta por três telas pintadas exclusivamente para a mostra; e Laerte Ramos, que expôs uma série de xilogravuras desenvolvida durante 18 anos (2000 – 2018), denominada “Sobre Rodas”.
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