Exposição do MAB FAAP destaca o modernismo presente na fotografia, no cinema e nas artes gráficas


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O MAB FAAP apresenta a exposição Modernidades Atravessadas, com curadoria do pesquisador Rubens Fernandes Junior. A mostra joga luz sobre três linguagens – a fotografia, o cinema e as artes gráficas – que não foram contempladas durante a Semana de Arte Moderna de 1922, acontecimento estético que marcou a grande ruptura na arte brasileira.

“Queremos trazer para discussão que a Semana de Arte Moderna, em 1922, foi atravessada por outras modernidades, que vieram antes e depois do evento. Basta um olhar retrospectivo para entendermos que outras linguagens, associadas ao mundo maquínico, também estavam se desenvolvendo e experimentando novas possibilidades de produção e criação”, explica o curador, também diretor da área de Comunicação do Centro Universitário FAAP.

No núcleo das Fotografias, o público pode conferir, por exemplo, retratos de grandes nomes que fizeram parte da Semana de Arte Moderna, seja como artista, como Mario e Oswald de Andrade, ou como mecenas, como Olivia Penteado e família. São apresentadas, ainda, fotos de Flavio de Carvalho, que não esteve presente no evento, mas se envolveu profundamente com os modernistas.

De acordo com o curador da mostra, na fotografia brasileira houve uma modernidade tardia, a partir do final dos anos 1940, por meio do Foto Cine Clube Bandeirante. Como referência, a exposição traz produções de fotógrafos como Thomaz Farkas, German Lorca, Benedito Junqueira Duarte, Jean Manzon, Otto Stupakoff, Bob Wolfenson, J.R Duran e Klaus Mitteldorf, todas pertencentes ao acervo do MAB FAAP.

Já em Cinema e Artes Gráficas, é possível apreciar um filme inédito, doméstico e de época, feito pela família Silva Prado, que apoiou financeiramente a Semana de Arte Moderna, além de cartazes do cinema brasileiro que pertencem ao acervo da FAAP.

O núcleo traz, por exemplo, cartazes do período inicial do cinema, dos anos 1920 e 1930; da Vera Cruz, de 1950; do Cinema Novo e, por fim, da Tropicália, nos anos 1960 e início dos anos 1970. Cartazes alemães e russos dos anos 1920 e 1930, que também são referência de modernidade para o Brasil, estão em exposição.

Em outro espaço, a exposição apresenta sete partituras de filmes, do arquivo do curador, que remetem a uma iconografia moderna, como o do filme São Paulo, A Sinfonia da Metrópole (1929), além de uma vitrine com três números da revista São Paulo de fotomontagem, que circulou em 1936.

Modernidades Atravessadas faz uma conexão com a exposição Modernos, em cartaz no MAB FAAP desde março, com dois grandes núcleos: Antes de 1922 e Depois de 1922.

Obras de Antônio Parreiras, Eliseu Visconti, Estevão Silva, Georg Grimm e João Batista Castagneto são exemplos que podem ser vistos no núcleo Antes de 1922. No segundo, o público pode conferir obras de até 121 artistas, como O Homem das Setes Cores, de Anita Malfatti, entre outras.

Exposição Modernidades Atravessadas 

Período de visitação: de 9 de maio a 3 de julho de 2022

Horário: De quarta a segunda-feira, das 10h às 18h (última entrada às 17h30).

Fechado todas as terças-feiras, mesmo quando feriado.

Endereço: R. Alagoas, 903 – Higienópolis

Informações:(11) 3662-7198

Entrada: Gratuita


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O MAB FAAP apresenta a exposição Modernidades Atravessadas, com curadoria do pesquisador Rubens Fernandes Junior. A mostra joga luz sobre três linguagens – a fotografia, o cinema e as artes gráficas – que não foram contempladas durante a Semana de Arte Moderna de 1922, acontecimento estético que marcou a grande ruptura na arte brasileira.

“Queremos trazer para discussão que a Semana de Arte Moderna, em 1922, foi atravessada por outras modernidades, que vieram antes e depois do evento. Basta um olhar retrospectivo para entendermos que outras linguagens, associadas ao mundo maquínico, também estavam se desenvolvendo e experimentando novas possibilidades de produção e criação”, explica o curador, também diretor da área de Comunicação do Centro Universitário FAAP.

No núcleo das Fotografias, o público pode conferir, por exemplo, retratos de grandes nomes que fizeram parte da Semana de Arte Moderna, seja como artista, como Mario e Oswald de Andrade, ou como mecenas, como Olivia Penteado e família. São apresentadas, ainda, fotos de Flavio de Carvalho, que não esteve presente no evento, mas se envolveu profundamente com os modernistas.

De acordo com o curador da mostra, na fotografia brasileira houve uma modernidade tardia, a partir do final dos anos 1940, por meio do Foto Cine Clube Bandeirante. Como referência, a exposição traz produções de fotógrafos como Thomaz Farkas, German Lorca, Benedito Junqueira Duarte, Jean Manzon, Otto Stupakoff, Bob Wolfenson, J.R Duran e Klaus Mitteldorf, todas pertencentes ao acervo do MAB FAAP.

Já em Cinema e Artes Gráficas, é possível apreciar um filme inédito, doméstico e de época, feito pela família Silva Prado, que apoiou financeiramente a Semana de Arte Moderna, além de cartazes do cinema brasileiro que pertencem ao acervo da FAAP.

O núcleo traz, por exemplo, cartazes do período inicial do cinema, dos anos 1920 e 1930; da Vera Cruz, de 1950; do Cinema Novo e, por fim, da Tropicália, nos anos 1960 e início dos anos 1970. Cartazes alemães e russos dos anos 1920 e 1930, que também são referência de modernidade para o Brasil, estão em exposição.

Em outro espaço, a exposição apresenta sete partituras de filmes, do arquivo do curador, que remetem a uma iconografia moderna, como o do filme São Paulo, A Sinfonia da Metrópole (1929), além de uma vitrine com três números da revista São Paulo de fotomontagem, que circulou em 1936.

Modernidades Atravessadas faz uma conexão com a exposição Modernos, em cartaz no MAB FAAP desde março, com dois grandes núcleos: Antes de 1922 e Depois de 1922.

Obras de Antônio Parreiras, Eliseu Visconti, Estevão Silva, Georg Grimm e João Batista Castagneto são exemplos que podem ser vistos no núcleo Antes de 1922. No segundo, o público pode conferir obras de até 121 artistas, como O Homem das Setes Cores, de Anita Malfatti, entre outras.

Exposição Modernidades Atravessadas 

Período de visitação: de 9 de maio a 3 de julho de 2022

Horário: De quarta a segunda-feira, das 10h às 18h (última entrada às 17h30).

Fechado todas as terças-feiras, mesmo quando feriado.

Endereço: R. Alagoas, 903 – Higienópolis

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Veja como foi a noite de abertura da maior exposição sobre Andy Warhol realizada no Brasil, no MAB FAAP

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