FAAP anuncia novo diretor do Museu de Arte Brasileira – MAB FAAP

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Srᵃ Celita Procopio de Carvalho, Presidente do Conselho de Curadores da FAAP, e Marcos Moraes, novo diretor do MAB


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Marcos Moraes, atual Coordenador dos Cursos de Bacharelado e Licenciatura em Artes Visuais, bem como dos Programas Internacionais da Residência Artística FAAP – Paris, e Residência Artística FAAP – São Paulo, será o novo diretor do Museu de Arte Brasileira da FAAP.

Doutor em Arquitetura e Urbanismo, graduado em Direito e Artes Cênicas, com especialização em Arte Educação e Museu, todos pela USP, além de especialização em Museologia pela Escola de Sociologia e Política de São Paulo, está na FAAP há 30 anos.

A Presidente do Conselho de Curadores da FAAP, dona Celita Procopio de Carvalho fala sobre a nomeação de Moraes: “A escolha pelo nome de Marcos Moraes se deu de forma natural e unânime. Como profundo conhecedor da história da arte e exímio professor – que há 30 anos se dedica à FAAP – estamos confiantes de que o MAB seguirá nas melhores mãos e de que Marcos trará uma perspectiva renovada e diversa para nosso Museu”.

Moraes integrou os Conselhos da Escola São Paulo, da Escola Municipal de Iniciação Artística, da Secretaria Municipal da Cultura – São Paulo, o Grupo de Estudo em Curadoria do MAM, do corpo de interlocutores do PIESP, o Conselho Consultivo de Artes Plásticas do Museu de Arte Moderna de São Paulo e a Comissão de Indicação do Prêmio PIPA 2020.

A Conselheira do MAB FAAP, a Sra. Pilar Guillon Liotti, também falou sobre a nomeação de Marcos Moraes: “A FAAP é uma instituição que se atualiza há 77 anos, que cultiva a tradição sem deixar de observar atentamente as tendências e idiossincrasias do cenário cultural mundial e acreditamos que o Marcos vai trazer esse olhar global para dentro do Museu de forma muito enriquecedora”.

Como representante da FAAP na Res Artis, a maior rede de residências artísticas do mundo, foi o principal articulador para fazer da FAAP a sede da próxima conferência anual da instituição, prevista para 2025, a primeira na América Latina.

Como ele próprio gostar de dizer, é um “homem sem profissão” (ator, professor, produtor, pesquisador, curador…). De formação diversificada (direito, filosofia, artes cênicas, educação, museologia, arquitetura e urbanismo…), acredita que ainda é preciso “rever tudo” como propõe Oswald de Andrade, – já que da (a)diversidade vivemos – e, portanto, ver o mundo com outros olhos…

Batemos um papo com o novo diretor. Leia a seguir:

FAAP: Primeiro, queríamos ouvir você falar pouco da importância de assumir a direção do Museu.

Marcos Moraes: É óbvio que tem uma importância pessoal, individual, enorme. Da perspectiva de alguém que iniciou o percurso em um museu, que passou – ao longo dos tempos – por diferentes experiências ligadas às artes, em outras instituições, com projetos independentes, incluindo exposições, funções distintas, acho que chegar à frente de uma instituição que tem a importância do MAB é uma conquista imensa.

São 30 anos de atuação como professor, como coordenador, como curador de exposições, inclusive no próprio MAB, e como idealizador e coordenador da proposta de residência que temos hoje na FAAP. Por isso, é ainda mais significativo. Poder atuar dentro de uma instituição que preserva, conserva, pesquisa, que difunde essa produção, me parece extremamente relevante e, para mim, é evidentemente uma honra, é uma oportunidade muito especial.

FAAP: O que esperar do Marcos, como diretor do Museu?

Marcos Moraes: Em primeiro lugar, é preciso entender efetivamente a atual conjuntura, tanto interna como externa. Mesmo que eu esteja próximo, ao fim, seria muito prematuro ou irresponsável dizer que eu vou chegar fazendo isso ou aquilo. O primeiro ponto é ter um diagnóstico que permita pensar os projetos que estão acontecendo, os projetos que já estão desenhados e, a partir disso, pensar nas possibilidades e, principalmente, de tentar incentivar que as ações do museu possam ser – já que estamos falando de um Museu de Arte Brasileira, possam ser efetivamente uma produção de arte no Brasil. E eu estou fazendo questão de distinguir arte brasileira de arte no Brasil. Porque nós temos uma quantidade enorme de artistas que vêm para o Brasil, que vêm para São Paulo, que estão nas residências e que produzem no Brasil, a partir de relações de referências com o Brasil e que, portanto, não são o que a gente chamaria tradicionalmente de arte brasileira, mas produzida no Brasil.

Ou seja, acho que é pensar que é preciso abrir, expandir os limites e os universos com os quais o museu pode trabalhar. E, principalmente, pensar que o museu precisa efetivamente atuar junto ao público. Então, a dimensão da educação, a dimensão da formação, a dimensão de projetos que possam ter uma atuação educacional, de formação de público me parecem fundamentais.

FAAP: A gente pode dizer que sua primeira atuação como diretor do MAB vai ser agora à frente de um importante projeto da Fundação Armando Alvares Penteado, a Anual de Arte, que, por acaso, também está sob sua supervisão e coordenação. Muda alguma coisa?

Marcos Moraes: Não é por acaso. Na verdade, a gente tem que pensar que há uma espécie de sobreposição de atuações, de funções. A anual está fortemente vinculada aos cursos de artes visuais, não é? Os cursos de artes, portanto, alimentam a Anual, que, por sua vez, acontece no Museu e, atualmente, naquela que é a sala principal (Annie Penteado), a sala dedicada ao acervo. Então, eu entendo e espero que esse entrelaçamento seja no sentido de fortalecer e de potencializar essas relações. Tudo se entrelaça de alguma forma. Os cursos com a Anual de Arte, a Anual com as Residências (Paris e São Paulo) e tudo, por sua vez, com o Museu. Mas eu prefiro pensar nesse entrelaçamento como uma forma de unir forças em torno de algo que é potencialmente um diferencial, potencialmente um grande cartão de visitas. E mais do que isso, é efetivamente um espaço de experimentação, de produção, de pesquisa, que é a área de artes visuais na FAAP, desde muito antes da criação do próprio Curso de Artes. Enfim, me proponho a ajudar a reafirmar o papel da Fundação – que está lá desde o Estatuto, de difundir e incentivar a produção artística, cultural e, claro, educacional.

Na certeza de que agora inicia-se mais uma fase de efervescência, descobertas, pesquisas, promoção e respeito à arte e à cultura, desejamos boa sorte ao Marcos e vida longa ao MAB FAAP.

Por fim, mas não menos importante, nosso especial agradecimento a Fernanda Celidonio, que após uma trajetória de quase 27 anos na instituição, conduziu com excelência nosso Museu.


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Artes Visuais

Último Open Studio do ano na Residência Artística FAAP – São Paulo

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Artes Visuais

FAAP celebra 60 anos da Anual de Arte com abertura da 54ª edição

Ontem, 25 de novembro, aconteceu a abertura da 54 Anual de Arte, um dos eventos mais tradicionais do circuito de arte contemporânea paulista. A mostra reúne 32 obras de 22 estudantes da instituição e conta com a participação especial de dois ex-alunos convidados. A noite de abertura contou com a presença de artistas, professores, familiares e do público geral, que prestigiaram os trabalhos selecionados. As obras, criadas em diferentes linguagens, meios e suportes, destacam o talento e a criatividade das novas gerações formadas pela FAAP, consolidando o evento como um espaço de experimentação artística e reflexão cultural. O edital da Anual de Arte é aberto a todos os estudantes da FAAP e, nesta edição, recebeu 128 inscrições. Uma comissão formada pelos professores Aline Van Langendonck, Marcos Moraes, Nancy Betts e Thiago Honório selecionou as obras com base em critérios como qualidade técnica, caráter experimental, domínio das linguagens artísticas e alinhamento com as tendências contemporâneas. Já a seleção dos alunos premiados com bolsas ficou a cargo de uma segunda comissão, formada por Kátia Fiera, Luana Fortes e Ulysses Bôscolo. Além das produções dos estudantes, a mostra também apresenta trabalhos de Fernanda Galvão e Pepi Lemes, ex-alunos da FAAP que participaram do programa de Residência Artística da instituição em Paris. Desde 1997, a FAAP mantém o estúdio 1422 na Cité Internationale des Arts, às margens do Rio Sena, um espaço que acolhe artistas premiados entre estudantes, professores e egressos da instituição. Criada em 1964, a Anual de Arte FAAP celebra seis décadas de incentivo à produção artística acadêmica. Mais do que uma exposição, o evento promove a troca de ideias e estimula novas percepções sobre a arte contemporânea, consolidando-se como um marco no calendário cultural da cidade. A 54 Anual de Arte FAAP fica em cartaz até o dia 2 de março de 2025, com entrada gratuita. Não perca a chance de conhecer o que há de mais inovador na produção artística emergente e prestigiar jovens talentos da arte contemporânea. Confira os vencedores das bolsas de estudo: Bolsa 90% Ir. Claudete de Lima Benitez Guilherme Kherlakian Marina Faria Rodrilla Bolsa 75% Francisco Jose Pistelli Canto Porto Sophia Lopes Lima Bolsa 60% Maria Tereza Bomfim Rayane Gomes Borges Comissão de premiação: Kátia Fiera Luana Fortes Ulysses Bôscolo Visitação: Local: Sala Annie Alvares Penteado – MAB FAAP Endereço: Rua Alagoas, 903 – Higienópolis, São Paulo Período: Até 2 de março de 2025 Entrada:


Concurso FAAP Moda

Aluna Marília May vence a 19ª edição do FAAP Moda

A aluna Marília May, do curso de Moda do Centro Universitário Armando Alvares Penteado, foi a primeira colocada no FAAP Moda – concurso interno que, desde 2004, premia jovens talentos, lançando-os ao mercado fashion. Denominada “Todos nós somos palhaços”, a coleção foi a preferida dos jurados.  “Eu me sinto muito grata por todo o processo, por toda a equipe e todas as pessoas que fortaleceram o meu projeto. Eu só tenho a agradecer a tudo o que o FAAP Moda me proporcionou.”, comentou a aluna.  A coleção da vencedora do concurso, Marília May, é inspirada pela fusão entre a estética circense, os ensinamentos de Sigmund Freud e a riqueza visual do romantismo. As peças buscam não apenas capturar a essência das emoções humanas, mas também celebrar a história e o simbolismo por trás das vestimentas dos palhaços.  A segunda colocada do concurso foi a aluna Sophia Cravo com sua coleção “The End: That Continues’”. Em terceiro, os jurados escolheram a coleção “Célia” da aluna Maria Cristo. Pelo aplicativo do concurso, o público votou em “Desbloqueio Criativo”, da aluna Gabriela Felix.  O evento, apresentado por Thai de Melo, lotou o Teatro FAAP e atraiu mais de 7 mil espectadores simultâneos na transmissão ao vivo pelo YouTube. No corpo de jurados estavam grandes nomes da moda, incluindo estilistas, empresários, jornalistas e diretores criativos, entre eles Mônica Salgado, Camila Yahn, Giovanni Bianco, Igor Dadonna, Vitorino Campos, Rodrigo Rosner, Mica Rocha, Gabb, Elisa Zarzur, Carol Celico, Bia Parente, Luigi Torre, Ana Clara Watanabe e Flavio Verne.  Assista aqui o evento completo.  Conexão universidade e mercado  Criado em 2004, o concurso FAAP Moda foi um sucesso imediato e, a cada ano, torna-se uma plataforma de lançamento de profissionais de qualidade com grandes nomes envolvidos, como diretores de arte, stylists, DJs e mídia especializada. O principal objetivo da ação é fazer a conexão entre alunos criativos e profissionais consagrados, envolvendo todas as etapas e processos de construção e apresentação de uma coleção.  O FAAP Moda foi idealizado pelo curso de Moda da FAAP e pelas ex-alunas e organizadoras Renata Paternostro e Marianna Dal Canton. Os estudantes são selecionados com base em projetos/croquis apresentados inicialmente para uma banca de professores. A segunda etapa envolve professores da FAAP e profissionais de mercado. Já na terceira e última fase, em que as coleções são apresentadas em um desfile, cabe aos profissionais que compõem a comissão de jurados escolherem os três primeiros colocados. Há ainda o vencedor escolhido pela votação do


Na FAAP

Lançamento do livro “África em São Paulo” aconteceu no MAB FAAP 

O Museu de Arte Brasileira da FAAP recebeu em seu Mezanino o lançamento do livro “África em São Paulo”. Desenvolvido ao longo dos últimos seis anos, a publicação busca perfilar africanos que escolheram a capital paulista como lar, longe dos estereótipos comumente propagados. Com fotografias de Bob Wolfenson, textos do jornalista Naief Haddad e edição do Instituto Olga Kos, os autores estiverem presentes na FAAP para uma noite de autógrafos.    “Eu acho que esse lançamento deixa a gente muito feliz porque é a principal oportunidade para a gente mostrar quem são essas pessoas, quem são esses Africanos que tiveram coragem de cruzar o Atlântico e começar uma vida completamente nova, em um outro país, onde a maior parte das vezes eles não falavam a língua, não conheciam ninguém”, afirma Naief.   A sensibilidade presente nos cliques históricos de Bob Wolfenson, retratam mulheres e homens, de 21 países do continente africano, como África do Sul, Angola, Camarões, Chade, Egito, Guiné-Bissau, Moçambique, República Democrática do Congo, Senegal, Tanzânia, entre outros.   A ideia surgiu em 2018, quando Haddad e Wolfenson procuravam personagens para uma reportagem da Folha de S. Paulo sobre o mercado de trabalho. Durante o seu processo de pesquisa nas ruas de São Paulo, a pauta recebeu um novo olhar e resultou em uma primeira exposição que aconteceu no Museu da Imigração ainda em 2022.   Agora, com patrocínio do Instituto Olga Kos, o projeto foi transformado no livro “África em São Paulo” e ganhou uma nova versão de exposição, a “Narrativas que Atravessam”, que também ocupou o MAB durante o mês de novembro.   Composta por 23 obras, a mostra incluiu sete trabalhos autorais, 13 criações dos participantes de oficinas promovidas pelo Instituto Olga Kos e três obras táteis. O projeto se destacou pela acessibilidade, permitindo que os imigrantes africanos expressassem suas vivências através da fotografia, com base em referências do acervo de Wolfenson.    “Este projeto se aproxima do propósito do Olga em diversos sentidos, e um merece atenção especial: a capacidade permanente de se deixar surpreender por um outro ser humano, ainda que ele pareça, num primeiro olhar, distante de nós. Bob e Naief avançaram no trabalho de olhos e corações abertos. Não prevaleceram visões preconcebidas que pudessem levar o livro ‘África em São Paulo’ para uma ou outra direção, houve uma entrega deles ao inesperado”, observa Wolf Kos, presidente do Instituto Olga

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