Diretora dos Museus Dalí conversa com alunos da FAAP sobre o multiartista espanhol  

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Montse Aguer, Diretora dos Museus Dalí, na FAAP


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A FAAP teve a honra de receber no campus, hoje, Montse Aguer, Diretora dos Museus Dalí, patrona vitalícia da Fundação Gala-Dalí e diretora do Centro de Estudos Dalinianos, para uma palestra que teve como plateia alunos de diferentes cursos, todos interessados na obra do mestre do surrealismo. Como a única pessoa, hoje viva, a ter convivido e trabalhado com Dalí, ela deu uma verdadeira aula, muito rica em aspectos menos conhecidos do multiartista espanhol. Foi uma viagem no tempo, onde pudemos, com ela, percorrer por desde a infância do “menino mimado”, até o seu ápice e dias finais.  

Nascida em Figueres, vila catalã que também é sede do Museu Salvador Dalí, Montse explicou que, ainda muito jovem, por intermédio de um conhecido, conseguiu um emprego de verão, como assistente de Dalí, para poder custear a faculdade, mas por lá acabou ficando a vida toda. É a pessoa que mais conhece a obra dele e suas idiossincrasias.  

Ela contou que Dalí, desde pequeno, foi a assombrado pela ideia de morte – que veio a influenciar fortemente seu trabalho – por causa da morte de um irmão, que também chamava Salvador, noves meses antes de ele nascer.  
“Ironicamente, Dalí brincava que ele era a versão ‘estragada’ do irmão”, o outro Salvador, contou a espanhola. 

Sobre seus dons artísticos, Montse ressaltou o talento de Dalí para a literatura: “Ele era um pintor literário. Os títulos de suas obras claramente já traduziam seu conteúdo”. Mas não foi só. Dalí se enveredou também pelo mundo do cinema, da publicidade, da arquitetura, do design e até da política.  

Quando se trata da vida pessoal, Montse brinca que Dalí, assim como suas obras, vivia um “relacionamento surreal” com a mulher Gala, a sua musa inspiradora e a quem se credita muita influência em seu trabalho.  

“Os dois se conheceram em 1929, em Paris, na época que Dalí fazia sua primeira individual. Gala era uma das poucas mulheres aceitas no famoso Grupo dos Surrealistas. Ela era bastante respeitada, não só como mulher, mas como artista também”, nos explicou a historiadora. 

Certa vez, Dalí disse: “As duas coisas mais felizes que podem acontecer a um pintor contemporâneo são, primeiro, ser espanhol e, segundo chamar-se Dalí. Ambas me aconteceram”. Morreu em 23 de janeiro de 1989, aos 84 anos.  

Montse Aguer está no Brasil para acompanhar o sucesso da exposição Desafio Salvador Dalí | Uma exposição Surreal na FAAP, que foi justamente licenciada pelo Fundação da qual é patrona. Ela foi recebida na FAAP pela Sra. Pilar Guillon Liotti, membro do Conselho do Museu de Arte Brasileira da FAAP, e pelos organizadores da exposição Roberto Souza Leão e Paulo Bonfá.  


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