A primeira edição de 2018 do estudo Mídias Sociais 360° (#MS360FAAP), desenvolvido pelo Núcleo de Inovação em Mídia Digital (NiMD) da FAAP em parceria com a Socialbakers, traz novidades. Além de medir as atividades dos 100 perfis empresariais com mais interações nas mídias sociais do Brasil, passa a mostrar os dados dos 100 principais influenciadores e medir a diferença entre os resultados de posts orgânicos e patrocinados.
O objetivo do relatório é acompanhar a evolução das mídias sociais, oferecendo dados ainda mais relevantes, que podem ajudar nas estratégias das empresas.
O primeiro levantamento de 2018, feito pelo grupo de pesquisadores do NiMD, revelou que, entre os meses de janeiro e março deste ano, 97% das postagens do segmento “Mídia/Notícias” receberam investimentos em mídias para amplificar seu alcance.
De acordo com o estudo, a média de curtidas desse tipo de página é de mais de 3,7 milhões de perfis, o que mostra uma correlação entre o investimento em impulsionamento e o número de curtidas.
Em segundo lugar no número de investimentos estão as páginas de “Entretenimento”, com 89% das postagens sendo impulsionadas. Quem menos coloca dinheiro no Facebook são as páginas de “Bens de Consumo”, que só amplificam 37% dos seus conteúdos.
Marcas e Influencers
Outra mudança significativa no mercado nos últimos quatro anos foi a relevância dada aos influenciadores. O estudo fornece dados comparativos sobre os resultados obtidos entre perfis de empresas e de pessoas com um alto volume de interações.
A presença desses profissionais tem feito as marcas repensarem seus investimentos para alcançar os consumidores. Enquanto elas somam pouco mais de um milhão de seguidores em seus perfis do Instagram, as 100 personalidades on-line mais acompanhadas têm, aproximadamente, 9,9 milhões de seguidores em média.
No Twitter, os perfis de influenciadores também apresentam números bastante significativos, totalizando mais de 3,6 milhões de seguidores, enquanto as empresas somam 324 mil.
Médias de publicação
Uma dúvida frequente de quem planeja a comunicação nos meios digitais é a frequência de postagem adequada, sem que isso se torne incômodo aos seguidores. A partir de agora, uma base para essa análise pode ser encontrada nos dados do #MS360FAAP.
Nos meses de janeiro, fevereiro e março deste ano, os perfis das marcas de “E-Commerce” no Facebook realizaram uma média de 25 postagens por semana, enquanto as de “Bens de Consumo” postaram somente três vezes no mesmo período. No Instagram, as marcas fizeram 19 postagens semanais em média. As celebridades, 11 publicações (sem contar stories).
Outros destaques do estudo:
•No Instagram, as postagens do tipo “carrossel” (com mais de uma foto ou vídeo) são as que mais geraram curtidas e comentários.
•No Twitter, as marcas demoram em média 9 horas e 42 minutos para responder ao contato dos usuários.
•O segmento “Mídia/Notícias” é o que tem maior frequência de publicações no Facebook. São em média 299 posts por semana, o que representa cerca de 42 por dia.
•33% do conteúdo publicado pelo segmento de “Entretenimento” no Facebook são em formato de vídeo. Já o segmento de “Marcas/Institucional” tem apenas 13% do seu conteúdo em vídeo e no segmento “Mídia/Notícias” essa porcentagem cai para 10%.
•No Twitter, 27% do conteúdo publicado por perfis de marcas é em formato de vídeo. Já os perfis de personalidades e aqueles que não são de marcas publicam somente 10% do seu conteúdo em vídeo.
•No Facebook, o segmento de “Marcas/Institucional” faz em média 29 publicações por semana e 77% são promovidos com investimento em mídia on-line.
Novo visual
O estudo “Mídias Sociais 360º” (#MS360FAAP) é composto por diferentes gráficos nos quais é possível visualizar o comportamento das marcas e seus seguidores nos setores de “Mídias e Notícias”, “Bens de Consumo”, “Entretenimento”, “E-Commerce” e “Marcas / Institucional”.
Os infográficos são formatados para facilitar a busca de informações pelos leitores. A partir de um visual baseado na identidade das plataformas, procuram dar um panorama geral das redes sociais e, dentro de cada box, destacam dados relevantes para as plataformas.
Os relatórios estão disponíveis no site www.faap.br/ms360faap.
YouTube
A partir dessa edição, o YouTube não será mais analisado pelo estudo. Segundo a Socialbakers, a decisão segue uma nova determinação do Google, que não permite que dados de suas redes sejam utilizados em estatísticas e pesquisas públicas, mas somente para uso privado.