Professor de Artes do Colégio FAAP Ribeirão Preto foi escolhido para ilustrar bloco filatélico em comemoração ao Bicentenário da Independência do Brasil


DATA


COMPARTILHE


O professor de Artes do Colégio FAAP Ribeirão Preto, Cordeiro de Sá, foi o escolhido pelos Correios para ilustrar quatro selos, formando um bloco filatélico, em comemoração ao Bicentenário da Independência do Brasil, comemorado em 2022.

A emissão comemorativa, intitulada “Bicentenário da Independência – Personalidades”, retrata quatro figuras históricas que protagonizaram movimentos importantes para a independência do País. As personalidades escolhidas foram o médico baiano e entusiasta nacionalista Cipriano Barata, o líder da Revolução Pernambucana de 1817, Frei Caneca, o militar Pedro Pedroso, que lutou contra os monarquistas, e a heroína Maria Quitéria, figura feminina de grande importância na Guerra da Independência. 

O convite feito por parte dos Correios partiu da experiência de Cordeiro de Sá, que já havia ilustrado o “Almanaque do Brasil nos Tempos da Independência”, de Jurandir Malerba. 

“A ideia era me convidar para fazer somente o selo da Maria Quitéria. Eu disse que gostava muito de selos e que ficaria muito feliz se um dia me chamassem para fazer um bloco filatélico, que é uma composição de mais selos que formam uma espécie de quebra cabeças. Assim, o convite se ampliou, o que foi muito bacana porque havia uma preocupação por parte dos Correios de fazer um resgate mais amplo da história que não ficasse só na figura de Dom Pedro I. E deixar a questão mais plural, trazendo um herói negro e uma heroína, com a força de outros grupos que lutaram pela nossa independência”, explica o professor. 

Cordeiro de Sá também é mestre em Arquitetura e Urbanismo, jornalista e mediador de conflitos. Já foi premiado como artista visual, ilustrador, bonequeiro, quadrinista e gestor social. Já participou do Animamundi, de duas Bienais Internacionais de Arquitetura de São Paulo e foi cinco vezes indicado ao Troféu HQ Mix. 

No Colégio FAAP Ribeirão Preto, ele dá aula de artes para a segunda série do ensino médio e com a implementação dos itinerários formativos, onde o objetivo é estimular o aluno a experimentar diversas áreas de conhecimento e atuações profissionais, o tem a oportunidade de desenvolver trabalhos artísticos, com cursos que vão de fotografia para celular até histórias em quadrinhos, passando por stop motion e criação de bonecos em papel machê. 

“Levei para os alunos o método de criação dos selos, de como funciona o processo de uma obra de arte aplicada à filatelia, mostrando esboços, as questões escondidas nos selos e as mensagens que cada elemento transmite. Fazemos um trabalho bem diverso de artes, tentando abrir um pouco essa visão para vários tipos de expressão e de enfrentamentos das questões do mundo”, finaliza. 

Na composição do material, o professor trabalhou com ilustração digital, desenhando a mão, jogando para o ambiente digital e emulando a xilogravura, o que permite trabalhar com suas imperfeições, simulando os erros de corte e as borradas de tinta. 

O processo digital permite que a “xilogravura” seja bastante colorida, o que é bem trabalhoso na técnica tradicional. De acordo com o professor Cordeiro de Sá, essa foi a técnica escolhida por representar bastante a cultura nordestina e também suas raízes pernambucanas. 

Com tiragem de 12 mil blocos, os selos já estão esgotados e hoje só podem ser adquiridos na internet em lojas especializadas em filatelia.


COMPARTILHE

COMPARTILHE

O professor de Artes do Colégio FAAP Ribeirão Preto, Cordeiro de Sá, foi o escolhido pelos Correios para ilustrar quatro selos, formando um bloco filatélico, em comemoração ao Bicentenário da Independência do Brasil, comemorado em 2022.

A emissão comemorativa, intitulada “Bicentenário da Independência – Personalidades”, retrata quatro figuras históricas que protagonizaram movimentos importantes para a independência do País. As personalidades escolhidas foram o médico baiano e entusiasta nacionalista Cipriano Barata, o líder da Revolução Pernambucana de 1817, Frei Caneca, o militar Pedro Pedroso, que lutou contra os monarquistas, e a heroína Maria Quitéria, figura feminina de grande importância na Guerra da Independência. 

O convite feito por parte dos Correios partiu da experiência de Cordeiro de Sá, que já havia ilustrado o “Almanaque do Brasil nos Tempos da Independência”, de Jurandir Malerba. 

“A ideia era me convidar para fazer somente o selo da Maria Quitéria. Eu disse que gostava muito de selos e que ficaria muito feliz se um dia me chamassem para fazer um bloco filatélico, que é uma composição de mais selos que formam uma espécie de quebra cabeças. Assim, o convite se ampliou, o que foi muito bacana porque havia uma preocupação por parte dos Correios de fazer um resgate mais amplo da história que não ficasse só na figura de Dom Pedro I. E deixar a questão mais plural, trazendo um herói negro e uma heroína, com a força de outros grupos que lutaram pela nossa independência”, explica o professor. 

Cordeiro de Sá também é mestre em Arquitetura e Urbanismo, jornalista e mediador de conflitos. Já foi premiado como artista visual, ilustrador, bonequeiro, quadrinista e gestor social. Já participou do Animamundi, de duas Bienais Internacionais de Arquitetura de São Paulo e foi cinco vezes indicado ao Troféu HQ Mix. 

No Colégio FAAP Ribeirão Preto, ele dá aula de artes para a segunda série do ensino médio e com a implementação dos itinerários formativos, onde o objetivo é estimular o aluno a experimentar diversas áreas de conhecimento e atuações profissionais, o tem a oportunidade de desenvolver trabalhos artísticos, com cursos que vão de fotografia para celular até histórias em quadrinhos, passando por stop motion e criação de bonecos em papel machê. 

“Levei para os alunos o método de criação dos selos, de como funciona o processo de uma obra de arte aplicada à filatelia, mostrando esboços, as questões escondidas nos selos e as mensagens que cada elemento transmite. Fazemos um trabalho bem diverso de artes, tentando abrir um pouco essa visão para vários tipos de expressão e de enfrentamentos das questões do mundo”, finaliza. 

Na composição do material, o professor trabalhou com ilustração digital, desenhando a mão, jogando para o ambiente digital e emulando a xilogravura, o que permite trabalhar com suas imperfeições, simulando os erros de corte e as borradas de tinta. 

O processo digital permite que a “xilogravura” seja bastante colorida, o que é bem trabalhoso na técnica tradicional. De acordo com o professor Cordeiro de Sá, essa foi a técnica escolhida por representar bastante a cultura nordestina e também suas raízes pernambucanas. 

Com tiragem de 12 mil blocos, os selos já estão esgotados e hoje só podem ser adquiridos na internet em lojas especializadas em filatelia.


DATA


banners-site-faap_col1

Colégio FAAP

Matricule-se
banners-site-faap_col2

Outras notícias que você também pode gostar

Você está vendo:

Fique por dentro de tudo o que acontece na FAAP


Na FAAP

FAAPCast recebe Carlos Monaretta, participante da Residência Artística FAAP – São Paulo

O artista Carlos Monaretta é um dos participantes da atual edição da Residência Artística FAAP – São Paulo. Ele escolheu o programa pela possibilidade de permanecer por mais tempo na capital paulista, o que contribui diretamente para o desenvolvimento de sua pesquisa, voltada às relações com o espaço público. Antes de chegar à FAAP, Carlos participou de outra residência artística, onde conheceu um artista argentino que o indicou o programa. A troca entre artistas é uma das principais características da Residência Artística FAAP, que recebe criadores do mundo todo. Ele conta que já conviveu com artistas da França, Portugal, Porto Rico, Chile, entre outros, e essa diversidade gera conexões e amplia seu olhar como artista. Seu percurso como artista é atravessado pela história migratória de sua família e pela vivência com o skate, elementos que despertaram seu interesse pelas dinâmicas da rua e do espaço urbano – temas centrais em sua produção. Carlos conta que estar no centro de São Paulo tem sido fundamental para seu trabalho, que lida diretamente com os usos e disputas do espaço público. Além de artista, atua como produtor e educador. Segundo ele, a residência tem sido um espaço valioso para se dedicar com mais profundidade à sua prática artística, por ser um tempo que permite foco, experimentação e amadurecimento de ideias. Na conversa, ele também compartilhou dicas importantes para quem deseja se inscrever em programas de residência artística, incentivando artistas a apostarem em propostas genuínas, que dialoguem com seus percursos pessoais e com os contextos em que desejam atuar. Confira o episódio completo em:

Fique por dentro de tudo o que acontece na FAAP

Newsletter