Instituto Arquitetos do Brasil premia projetos assinados por professoras e ex-alunos do curso de Arquitetura da FAAP


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Dois projetos desenvolvidos com a participação de professoras e ex-alunos do curso de Arquitetura e Urbanismo da FAAP foram contemplados na 24ª Premiação IABsp2022, organizado pelo Instituto de Arquitetos do Brasil. 

O projeto “Vai no Bixiga pra ver: percursos e cartografias colaborativas na microbacia do Rio Bixiga”, do qual a professora Claudia Muniz é coautora, foi premiado na categoria “Urbanismo, Planejamento e Cidade – Ativismo Urbano”. 

Desenvolvido a partir de parceria entre o Coletivo Salva Saracura e a Escola Estadual D. Maria Augusta Saraiva, do Bixiga, o projeto teve por objetivo trazer um novo olhar às paisagens cotidianas. Ao identificarem a presença viva do rio e sua importância na modulação urbana do bairro, os alunos da escola se abriram para uma nova percepção do território que ocupam. 

Já o projeto de restauro “Conjunto 7 de Abril”, de autoria da professora Ana Marta Ditolvo, venceu na categoria “Edificações – restauro, retrofit e requalificação”. A proposta projetual do Conjunto 7 de abril, na região da República, em São Paulo, envolve o retrofit de três edifícios e a construção de um novo bloco habitacional. 

Além do projeto de restauro assinado pela professora Ana Marta, que contou ainda com a ex-aluna Roxxane Paes na equipe, a proposta para o Conjunto 7 de Abril também envolve o projeto de Arquitetura, que ficou a cargo do escritório Metro Arquitetos, do ex-aluno Gustavo Cedroni. 


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Dois projetos desenvolvidos com a participação de professoras e ex-alunos do curso de Arquitetura e Urbanismo da FAAP foram contemplados na 24ª Premiação IABsp2022, organizado pelo Instituto de Arquitetos do Brasil. 

O projeto “Vai no Bixiga pra ver: percursos e cartografias colaborativas na microbacia do Rio Bixiga”, do qual a professora Claudia Muniz é coautora, foi premiado na categoria “Urbanismo, Planejamento e Cidade – Ativismo Urbano”. 

Desenvolvido a partir de parceria entre o Coletivo Salva Saracura e a Escola Estadual D. Maria Augusta Saraiva, do Bixiga, o projeto teve por objetivo trazer um novo olhar às paisagens cotidianas. Ao identificarem a presença viva do rio e sua importância na modulação urbana do bairro, os alunos da escola se abriram para uma nova percepção do território que ocupam. 

Já o projeto de restauro “Conjunto 7 de Abril”, de autoria da professora Ana Marta Ditolvo, venceu na categoria “Edificações – restauro, retrofit e requalificação”. A proposta projetual do Conjunto 7 de abril, na região da República, em São Paulo, envolve o retrofit de três edifícios e a construção de um novo bloco habitacional. 

Além do projeto de restauro assinado pela professora Ana Marta, que contou ainda com a ex-aluna Roxxane Paes na equipe, a proposta para o Conjunto 7 de Abril também envolve o projeto de Arquitetura, que ficou a cargo do escritório Metro Arquitetos, do ex-aluno Gustavo Cedroni. 


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Arquitetura e Urbanismo

Professora de Arquitetura da FAAP é nomeada Secretária Municipal de Urbanismo

Elisabete França, professora do curso de Arquitetura e Urbanismo da FAAP, foi nomeada Secretária Municipal de Urbanismo e Licenciamento de São Paulo em 1º de janeiro. Reconhecida por sua trajetória acadêmica e profissional, ela é arquiteta, mestre em Estruturas Ambientais Urbanas pela USP e doutora em Arquitetura e Urbanismo pelo Mackenzie. Em sua carreira, ocupou cargos de destaque, como Secretária Municipal de Mobilidade e Transportes em 2020 e Superintendente de Habitação na Secretaria de Habitação em 2012. À frente da Superintendência de Habitação, Elisabete coordenou projetos de grande impacto social, como o Plano Municipal de Habitação e programas habitacionais voltados à urbanização de favelas, recuperação urbana e ambiental de mananciais e revitalização de cortiços na região central de São Paulo. O jornalista e escritor Raul Juste Lores destacou o trabalho de Elisabete, elogiando sua atuação transformadora, em sua coluna desta semana. “Alternando temporadas nas secretarias de Habitação e Urbanismo, Elisabete tirou do papel projetos que se arrastavam havia décadas, como o retrofit da Ocupação Prestes Maia. Convocou um inédito concurso de arquitetura para fazer conjuntos habitacionais de qualidade por bons arquitetos. O programa Renova SP criou moradia social em áreas de favelas, pensando na ventilação, insolação, circulação, plantas e áreas de uso comum nos conjuntos habitacionais”, afirmou. A nomeação reflete o reconhecimento da competência de Elisabete França no campo da arquitetura e urbanismo, bem como sua dedicação à melhoria da qualidade de vida urbana em São Paulo. A professora integra o corpo docente do curso de Arquitetura e Urbanismo da FAAP, que se destaca por trazer sempre os melhores profissionais do mercado para formar futuros líderes na


Arquitetura e Urbanismo

FAAP recebe arquiteto austríaco, Bernardo Bader, para aula magna

Nesta quarta-feira, dia 07 de agosto, a FAAP recebeu o arquiteto austríaco Bernardo Bader para uma inspiradora aula magna sobre sua trajetória e projetos.   Durante o evento, Bader compartilhou com os alunos alguns de seus projetos mais emblemáticos e elucidou os valores que norteiam sua prática arquitetônica, proporcionando um olhar aprofundado sobre materiais e processos de projeto.  Nascido em 1974, Bernardo Bader pertence a uma geração mais recente de arquitetos. Ele contou sobre sua formação, explicando que trabalhou em grandes escritórios, mas sempre quis ter um projeto mais autoral. Hoje, ele tem seu próprio escritório e conta com uma equipe de 15 colaboradores. Apesar de sua projeção internacional, Bader mantém um forte vínculo com sua cidade natal, uma característica ressaltada pelo professor Marcelo Aflalo, mediador da conversa. Marcelo recordou que, ao conhecer Bader, o arquiteto manifestava o desejo de ser “o melhor arquiteto da sua vila”, destacando a profunda conexão emocional e sensorial que Bader mantém com seu espaço de trabalho.  O professor explicou com empolgação porque foi tão especial para os alunos ouvirem a trajetória de Bernardo: “Não há diferença [para Bader] entre uma obra pequena e uma grande, o ânimo dele, a injeção dele, o prazer dele em produzir é o mesmo em qualquer escala. Ele nunca quis ser um arquiteto famoso, mas ele é, aos 48 anos de idade, um arquiteto internacional, atuando em uma área muito pequena na Áustria. Ou seja, a gente precisa pensar em como fazer bem arquitetura, como se empenhar, como ter desejo e vontade. Ele começou em uma vila que são basicamente 600 pessoas, não saiu da região dele, e veio crescendo e fazendo uma arquitetura excepcional reconhecida no mundo inteiro, sem precisar de mídias sociais e esse tipo de coisa, porque a natureza dele é essa”.  Durante sua apresentação, Bader enfatizou não haver atalhos no trabalho arquitetônico. Segundo ele, é essencial estar próximo do processo e incorporar aspectos sentimentais e sensoriais ao projeto. Ele argumentou que design e conceito devem estar intrinsecamente ligados a esses sentidos.  Para ilustrar seus pontos, Bader apresentou diversos projetos, como a refação de uma pequena capela em sua vila. Ele destacou que a escala do projeto é irrelevante em comparação à qualidade do trabalho realizado, encorajando os alunos a não se limitarem por projetos pequenos. Bader explicou a escolha da madeira como material principal nesse projeto, enfatizando que a seleção de materiais deve ocorrer em conjunto com o desenvolvimento conceitual e o design.  Um dos projetos destacados foi a própria casa de Bader, construída com madeira proveniente da floresta local, demonstrando uma integração harmoniosa entre a arquitetura e a paisagem. O arquiteto também mostrou um centro esportivo que utilizou diversos materiais para criar ambientes confortáveis e sustentáveis em relação ao clima.  Outro projeto significativo apresentado foi o de um cemitério islâmico, o segundo da Áustria. Bader explicou que seu objetivo era preservar e respeitar a cultura islâmica, resultando em um cemitério que remete a um jardim, orientado para Meca e comprometido com aspectos culturais fundamentais.  Durante a sessão de perguntas, Bader abordou a questão da inteligência artificial na arquitetura, afirmando que pode ser uma ferramenta útil, mas não deve substituir o processo criativo. Ele também aconselhou os estudantes sobre como lidar com bloqueios criativos, recomendando afastar-se dos celulares e adotar abordagens analógicas, entendendo profundamente os processos e as maquetes.  A aula magna de Bernardo Bader foi uma oportunidade única para os alunos da FAAP se inspirarem e aprenderem com a experiência de um arquiteto que alia técnica e sensibilidade em seu trabalho, reforçando a importância da conexão emocional e sensorial na prática

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