A FAAP, atenta aos movimentos da indústria mundial, reformulou as estruturas curriculares dos cursos de Engenharia Elétrica e Mecânica, com base nos parâmetros da 4ª Revolução Industrial, denominada Indústria 4.0. A partir desta decisão, todas as disciplinas dos cursos estarão embasadas no conceito deste processo produtivo integrado.
O objetivo da reformulação com base na Indústria 4.0 é atender este novo paradigma e formar um profissional com características – técnicas e de gestão – necessárias para um bom desempenho no mercado futuro de trabalho.
A partir do advento da Indústria 4.0, as informações entre as empresas passarão a fluir de forma mais livre, em função da concentração de dados e informações na Cloud Computing (computação nas nuvens). Com isso, a indústria ficará mais democrática, o que poderá facilitar a participação de pequenas empresas especializadas no processo produtivo de grandes companhias.
O termo Indústria 4.0 surgiu em 2011 na Alemanha. Em 2014, a associação dos engenheiros das áreas de elétrica e de tecnologia da informação local divulgou um documento que normatizou o termo, identificando várias características, como o uso dos conceitos associados à Internet of Things (Internet das Coisas) aplicados à indústria, os benefícios na área ambiental – quando os produtos poderão ser fabricados utilizando as tecnologias limpas – e a fabricação sob demanda, em que o cliente poderá interferir em diferentes níveis do processo produtivo visando a customização do seu produto.
Outra característica é a maior conexão entre o homem e a máquina. O usuário poderá interferir remotamente nela, que por estar conectada a outras máquinas influenciará no funcionamento de todo o processo. Do outro lado, equipamentos de uso diário poderão reagir ao usuário de modo autônomo. Os produtos serão capazes de se comunicar e interagir entre si, independentemente dos usuários.