ESTUDO DO NIMD FAAP E DA MINDMINERS REVELA QUE BRASILEIROS CONSIDERAM AS REDES SOCIAIS MENOS CONFIÁVEIS DO QUE OUTROS CANAIS, APESAR DE SEREM AS MAIS UTILIZADAS

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Apesar de ganharem o cotidiano dos brasileiros, as redes sociais são consideradas um dos meios menos confiáveis por seus usuários. Eles também concordam que as utilizam por muito mais tempo do que é considerável saudável ou adequado, servindo para estimular um vício e alimentar uma carência. As informações constam no mais novo estudo do Núcleo de Inovação em Mídia Digital da Faculdade Armando Alvares Penteado (NiMD FAAP), desenvolvido em parceria com a empresa de tecnologia MindMiners.

O estudo ouviu 2.500 pessoas que possuem smartphone e seu objetivo foi entender como se dá atualmente a relação das pessoas com as redes sociais, em particular aquelas que já são usuárias assíduas dos meios digitais.

Para isso, o estudo foi dividido em três etapas, cada uma delas com a participação de um grupo de respondentes: foram consideradas mil pessoas para a primeira etapa sobre consumo de informação; mil para a segunda, que buscou compreender como as redes sociais interferem no processo de influência e confiança que o usuário estabelece com diferentes personagens sociais, especialmente os influenciadores digitais; e, por fim, 500 respondentes para a abordagem sobre o comportamento, ou seja, entender como plataformas de redes sociais estão interferindo na sociedade e, inclusive, afetando sua saúde mental.

 

Consumo de informação

 

A pesquisa indica que há, claramente, uma mudança de comportamento de consumo de informação, uma vez que 80% dos respondentes declararam usar as redes sociais para se atualizar em relação às notícias. A plataforma mais utilizada para essa finalidade é o Facebook, seguida por Instagram e Youtube. O Whatsapp, considerada a rede mais popular entre os brasileiros, principalmente para conversas entre amigos, mantém a quarta posição.

 

Confiança no conteúdo

 

Os canais de televisão – abertos ou fechados – ainda são considerados confiáveis ou muito confiáveis por mais de 64% dos usuários. Já as redes sociais são vistas por 52% dos respondentes como pouco ou nada confiáveis.

A pesquisa também buscou identificar a confiança do usuário em relação às notícias compartilhadas: os influenciadores digitais (ou creators) tiveram apenas 17% de indicações como “confiáveis ou muito confiáveis”. Jornalistas / Veículos de Comunicação, ao contrário, obtiveram índice de 58%, atrás apenas de especialistas e técnicos em determinado tema (71%) e professores (62%).

Apesar de a credibilidade ser baixa em relação ao compartilhamento de notícias, os influenciadores ou creators ainda possuem algo valioso para as marcas, que é a proximidade com as pessoas. E isso também vale para os influenciadores digitais artificiais, que são personagens fictícios ou imagens tridimensionais: 47% das pessoas veem espontaneidade nas publicações e afirmam já ter comprado algum produto baseado na opinião deles.

Quando perguntados sobre canais que mais compartilham notícias falsas, o WhatsApp vem em primeiro lugar, com 45%, seguido pelo Facebook, com 33%. Já o Linkedin foi considerado por 43% dos respondentes como a rede social que possui menos notícias falsas compartilhadas.

 

Comportamento

 

Das 500 pessoas pesquisadas, quase a metade (43%) para sua atividade assim que recebe uma notificação do WhatsApp, Facebook ou Instagram. Além disso, 64% concordam parcialmente ou totalmente que logo após publicar algo nas redes checam ao menos uma vez a quantidade de visualizações ou curtidas – e quem as fez.

Desse mesmo universo, 50% concordam parcialmente ou totalmente com a ideia de estarem usando as redes sociais por mais tempo do que consideram saudável ou adequado e 31% se dizem “muito ansiosos”, ao passo que 56% consideram a sociedade atual “muito ansiosa”.

 

O estudo aponta ainda outros dados interessantes:

 

•41% dos respondentes concordam parcialmente ou totalmente que as curtidas, comentários ou visualizações de suas publicações são importantes para eles;

•48% concordam parcialmente ou totalmente que se sentem próximos das pessoas que seguem nas redes, mesmo não as conhecendo pessoalmente;

•16% dos entrevistados concordam totalmente e 24% parcialmente com a afirmação “sinto-me constantemente vigiado por meio das redes sociais”.

 

O conteúdo completo do estudo pode ser conferido na área de Artigos e Insights no site do NiMD FAAP, disponível no link http://www.faap.br/nimd/.


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Apesar de ganharem o cotidiano dos brasileiros, as redes sociais são consideradas um dos meios menos confiáveis por seus usuários. Eles também concordam que as utilizam por muito mais tempo do que é considerável saudável ou adequado, servindo para estimular um vício e alimentar uma carência. As informações constam no mais novo estudo do Núcleo de Inovação em Mídia Digital da Faculdade Armando Alvares Penteado (NiMD FAAP), desenvolvido em parceria com a empresa de tecnologia MindMiners.

O estudo ouviu 2.500 pessoas que possuem smartphone e seu objetivo foi entender como se dá atualmente a relação das pessoas com as redes sociais, em particular aquelas que já são usuárias assíduas dos meios digitais.

Para isso, o estudo foi dividido em três etapas, cada uma delas com a participação de um grupo de respondentes: foram consideradas mil pessoas para a primeira etapa sobre consumo de informação; mil para a segunda, que buscou compreender como as redes sociais interferem no processo de influência e confiança que o usuário estabelece com diferentes personagens sociais, especialmente os influenciadores digitais; e, por fim, 500 respondentes para a abordagem sobre o comportamento, ou seja, entender como plataformas de redes sociais estão interferindo na sociedade e, inclusive, afetando sua saúde mental.

 

Consumo de informação

 

A pesquisa indica que há, claramente, uma mudança de comportamento de consumo de informação, uma vez que 80% dos respondentes declararam usar as redes sociais para se atualizar em relação às notícias. A plataforma mais utilizada para essa finalidade é o Facebook, seguida por Instagram e Youtube. O Whatsapp, considerada a rede mais popular entre os brasileiros, principalmente para conversas entre amigos, mantém a quarta posição.

 

Confiança no conteúdo

 

Os canais de televisão – abertos ou fechados – ainda são considerados confiáveis ou muito confiáveis por mais de 64% dos usuários. Já as redes sociais são vistas por 52% dos respondentes como pouco ou nada confiáveis.

A pesquisa também buscou identificar a confiança do usuário em relação às notícias compartilhadas: os influenciadores digitais (ou creators) tiveram apenas 17% de indicações como “confiáveis ou muito confiáveis”. Jornalistas / Veículos de Comunicação, ao contrário, obtiveram índice de 58%, atrás apenas de especialistas e técnicos em determinado tema (71%) e professores (62%).

Apesar de a credibilidade ser baixa em relação ao compartilhamento de notícias, os influenciadores ou creators ainda possuem algo valioso para as marcas, que é a proximidade com as pessoas. E isso também vale para os influenciadores digitais artificiais, que são personagens fictícios ou imagens tridimensionais: 47% das pessoas veem espontaneidade nas publicações e afirmam já ter comprado algum produto baseado na opinião deles.

Quando perguntados sobre canais que mais compartilham notícias falsas, o WhatsApp vem em primeiro lugar, com 45%, seguido pelo Facebook, com 33%. Já o Linkedin foi considerado por 43% dos respondentes como a rede social que possui menos notícias falsas compartilhadas.

 

Comportamento

 

Das 500 pessoas pesquisadas, quase a metade (43%) para sua atividade assim que recebe uma notificação do WhatsApp, Facebook ou Instagram. Além disso, 64% concordam parcialmente ou totalmente que logo após publicar algo nas redes checam ao menos uma vez a quantidade de visualizações ou curtidas – e quem as fez.

Desse mesmo universo, 50% concordam parcialmente ou totalmente com a ideia de estarem usando as redes sociais por mais tempo do que consideram saudável ou adequado e 31% se dizem “muito ansiosos”, ao passo que 56% consideram a sociedade atual “muito ansiosa”.

 

O estudo aponta ainda outros dados interessantes:

 

•41% dos respondentes concordam parcialmente ou totalmente que as curtidas, comentários ou visualizações de suas publicações são importantes para eles;

•48% concordam parcialmente ou totalmente que se sentem próximos das pessoas que seguem nas redes, mesmo não as conhecendo pessoalmente;

•16% dos entrevistados concordam totalmente e 24% parcialmente com a afirmação “sinto-me constantemente vigiado por meio das redes sociais”.

 

O conteúdo completo do estudo pode ser conferido na área de Artigos e Insights no site do NiMD FAAP, disponível no link http://www.faap.br/nimd/.


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Internacional

Conexões globais: missão acadêmica e cultural da FAAP na China

Por prof. Edson Canela  “A educação gera confiança. A confiança gera esperança. A esperança gera paz.” — Confúcio  Entre os dias 13 e 24 de outubro de 2025, a FAAP realizou mais uma etapa de seu projeto de internacionalização acadêmica: a Missão à China, organizada pelo Instituto Confúcio para Negócios FAAP e a UIBE, sob a coordenação do professor Edson Canela, onze alunos percorreram Beijing e Xangai em uma jornada que uniu tradição, modernidade e formação global.  A chegada a Beijing marcou o início de uma experiência que entrelaça dois mundos acadêmicos. O grupo foi recebido pela University of International Business and Economics (UIBE), instituição parceira da FAAP, em um encontro que reafirmou a solidez da cooperação entre as universidades. A recepção, que incluiu o vídeo da missão anterior e uma conversa com professores chineses, deu o tom da viagem: respeito mútuo, curiosidade intelectual e abertura ao diálogo cultural.  As primeiras caminhadas pela capital chinesa revelaram aos alunos a presença tangível de séculos de história. A visita à Cidade Proibida, com sua arquitetura monumental, e à Muralha da China, fizeram com que muitos percebessem, pela primeira vez, a escala impressionante da civilização que estudam nos livros.  Em Xangai, o cenário mudou — mas o impacto permaneceu. A missão seguiu na Shanghai Normal University, onde os estudantes participaram de aulas intensivas de mandarim e, com entusiasmo visível, se prepararam para prestar o exame HSK. Todos realizaram o HSK 1, e dois deles o HSK 2, um feito relevante para um grupo de iniciantes. A aula preparatória, ministrada na véspera do exame, transformou a ansiedade em energia coletiva: perguntas, risos, tentativas de pronúncia e uma dedicação que impressionou até os professores locais.  O conteúdo acadêmico não se limitou à língua. A universidade ofereceu uma aula especial sobre economia e desenvolvimento da China, despertando a curiosidade dos estudantes, que dialogaram, questionaram e buscaram compreender os mecanismos que transformaram o país em uma potência contemporânea. As atividades culturais — cerimônia do chá, corte de papel (jiǎnzhǐ) e caligrafia chinesa — completaram essa visão, mostrando que inovação e tradição, na China, convivem não como opostos, mas como partes de um mesmo sistema de valores.  Nas ruas de Xangai, entre o brilho do The Bund e as redondezas tranquilas de Wukang Road, os alunos descobriram uma cidade que impressiona pela eficiência, pela tecnologia e pela estética urbana. A experiência no trem-bala, capaz de cruzar longas distâncias com precisão quase silenciosa, reforçou a percepção de que a China é um país que se move rápido — e com clareza de propósito.  Para muitos, o que mais chamou atenção foi a segurança. Caminhar tarde da noite, circular em estações movimentadas ou explorar bairros desconhecidos tornou-se uma atividade natural. Somada à hospitalidade das pessoas, à preservação histórica e ao funcionamento impecável da infraestrutura, essa sensação marcou profundamente o grupo.  Ao refletir sobre a missão, resumo o espírito dessa aproximação entre países e instituições da seguinte forma: “A FAAP e a China compartilham a convicção de que a educação transforma. Levar nossos estudantes a outro continente, colocá-los diante de uma nova língua e convidá-los a dialogar com outra cultura é abrir caminho para uma formação mais plural, preparada e conectada ao mundo.”  A missão também reforçou pilares centrais da estratégia internacional da FAAP: a ampliação do ensino de mandarim, a formação global dos estudantes e a construção de uma rota acadêmica Brasil–China. Os resultados futuros — novos programas, intercâmbios, iniciativas conjuntas e novas edições da missão — já se delineiam como possibilidades concretas.  Os alunos retornaram ao Brasil maravilhados com a modernidade, a receptividade e a potência cultural que encontraram. A Missão à China 2025 cumpriu integralmente seu propósito: ampliar horizontes, fortalecer competências e criar pontes que, como ensinam os grandes pensadores chineses, só se sustentam quando construídas com respeito, curiosidade e vontade de


Concurso FAAP Moda

Sofia Duarte é a grande vencedora da 20ª edição do Concurso FAAP MODA  

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Internacional

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