A FAAP realizou, entre os dias 17 e 20 de abril, o XVI Fórum de Discussão Estudantil. Trata-se de uma simulação de organizações internacionais multilaterais, que ocorre anualmente desde 2004. O evento contou com a participação de mais de 600 alunos do Ensino Médio de 55 colégios dos estados de São Paulo e do Espírito Santo.
A abertura do Fórum foi realizada pelo chefe da Seção de Imprensa, Educação e Cultura do Consulado dos Estados Unidos em São Paulo, Stephen M. Stark, diplomata sênior do Serviço Diplomático Norte-americano. Ele contou sobre como seguir carreira na diplomacia, explicando as diferenças entre as instituições brasileiras e estadunidenses que preparam seus funcionários para o serviço estrangeiro.
O evento debateu temas como a influência do narcotráfico nos governos, reconstrução do mundo pós-Primeira Guerra Mundial, violações de Direitos Humanos em Myanmar e combate ao tráfico de pessoas na Europa. Além disso, foram discutidos a estabilidade econômica e a integração europeia pós-Brexit, o fortalecimento da educação em países vulneráveis, as medidas preventivas para doenças erradicadas, o novo Pacto Global sobre Migrações, os paraísos fiscais como empecilho ao desenvolvimento, a regulamentação da venda de urânio enriquecido, a situação dos refugiados venezuelanos e a revisão do acordo nuclear do Irã. Nos treze comitês simulados, o debate de alto nível foi elogiado pelos professores da FAAP que acompanharam o evento, bem como os professores dos colégios que trazem seus alunos para participar do Fórum.
O Fórum FAAP é um dos pioneiros em São Paulo no uso da metodologia role-play associado à resolução de problemas para alunos de Ensino Médio. O evento trabalha de forma transversal a interdisciplinaridade de conteúdos e as habilidades interpessoais dos participantes.
Ao fim do Fórum, foram apresentadas para os colégios parceiros as novidades para 2020, que inclui a realização de um comitê em espanhol, dois em inglês, um histórico e o primeiro comitê especial para nono anistas – mudanças muito elogiadas pelos professores, pensando no novo currículo do Ensino Médio.