Uma imersão na história sobre o ciclo do borracha, não pelo viés dos barões, mas pelo viés da vida dos trabalhadores do seringal. Um em especial, o avô de Otília, seringueiro dessa época.

Essa coleção traz uma história real com personagens ideais.

FAAP Moda

13ª Edição

Ano

2016

Participante

Otilia

Tema

Coleção “Soldados da Borracha”

Otilia-perfil

Essa coleção traz uma história real com personagens ideais.

Conta e reconta vidas marcadas por sonhos, pesadelose recordações que habitam em seus peitos; ora descritas pelas calmas águas escorrendo dos igarapés, cores da natureza e aromas inebriantes da floresta; ora transportando-o às reminiscências do seringal, ao lado escuro da noite e de suas lembranças do isolamento, dos perigos da natureza, ali invadida pelo homem que saía no meio da noite para começar seu trabalho, ao som lendário do acauã, cujo canto significava prenúncio de morte ou desgraça.

Conta e reconta vidas marcadas por sonhos, pesadelose recordações que habitam em seus peitos; ora descritas pelas calmas águas escorrendo dos igarapés, cores da natureza e aromas inebriantes da floresta; ora transportando-o às reminiscências do seringal, ao lado escuro da noite e de suas lembranças do isolamento, dos perigos da natureza, ali invadida pelo homem que saía no meio da noite para começar seu trabalho, ao som lendário do acauã, cujo canto significava prenúncio de morte ou desgraça.

Essa história relata a vida de homens nascidos em tapiri coberto de palha de jaci, assoalho de paxiúba com paredes de madeira-de lei.

As peças vêm modeladas no conservadorismo comportamental da época em contraste com a modernidade que o ciclo da borracha imprimiu nos estados do Norte. Prioriza-se tecidos naturais como se usava predominantemente. As cores marcam o cotidiano dos protagonistas, suas roupas manchadas pela água do rio cheia de cauxi, os tons claros que usavam para afastar os carapanãs, as vestimentas de seus barões, a terra úmida em que pisavam, a mata imensa, a escuridão que lhes acordava para partir rumo à tentativa de sobrevivência. As texturas relatam os cortes transversais feitos pelos soldados da borracha nas seringueiras, formas que ficavam ali cravadas na madeira e nas suas vidas. Roupas ricas em costumes e memórias que sangraram orgulhosamente pelo alcance da felicidade dentro de um povo que uniu índios, nordestinos e acreanos.”

Uma coleção feita em linho e cambraia, tecidos naturais com a textura da época, o começo do século XX. Casacos, calças, vestidos e uma capa. Um trabalho de micro nervuras localizadas reproduz os cortes da Seringa, do extrativismo da borracha. Folhas esqueletizadas banhadas em metal nos acessórios. Nos pés flat mules. Nas cores oliva e off-white.”

Coleção “Soldados da Borracha”

FAAP Moda

13ª Edição

Ano

2016

Participante

Otilia

Tema

Coleção “Soldados da Borracha”

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