Nada … O que vem à sua mente quando tenta imaginá-lo? Um branco total ou um completo escuro… A etimologia da palavra “nada”? Algo…

De acordo com o filósofo David Hume, somos capazes de misturar todas as impressões adquiridas pelos nossos sentidos, mas não de criar algo que fuja dessas informações.

FAAP Moda

19ª Edição

Ano

2024

Participante

Carolina Lago

Tema

Coleção “Nada: Essência Inimaginável”

De acordo com o filósofo David Hume, somos capazes de misturar todas as impressões adquiridas pelos nossos sentidos, mas não de criar algo que fuja dessas informações.

Em vida, não é possível presenciar qualquer impressão sobre o nada – tudo o que existe é algo. Logo, nunca seremos capazes de imaginá-lo – se não metaforicamente. Isso tudo torna seu significado controverso e curioso.

Em seu livro “Um universo que veio do Nada”, o físico Lawrence Krauss explica o surgimento do Universo em meio ao nada, sendo este o fator essencial para o aparecimento de tudo que conhecemos. Sendo assim, o nada é o antecessor de um todo que nomeamos Universo; somos filhos de poeira estelar, estamos conectados com o meio que nos criou herdamos o mesmo ciclo. Em algum momento fomos Nada, simplesmente não existíamos, e seguimos caminho à seu retorno – à morte. Conectando-se a cada organismo, o Universo seguirá o mesmo caminho ao fim.

Em vida, não é possível presenciar qualquer impressão sobre o nada – tudo o que existe é algo. Logo, nunca seremos capazes de imaginá-lo – se não metaforicamente. Isso tudo torna seu significado controverso e curioso.

Em seu livro “Um universo que veio do Nada”, o físico Lawrence Krauss explica o surgimento do Universo em meio ao nada, sendo este o fator essencial para o aparecimento de tudo que conhecemos. Sendo assim, o nada é o antecessor de um todo que nomeamos Universo; somos filhos de poeira estelar, estamos conectados com o meio que nos criou herdamos o mesmo ciclo. Em algum momento fomos Nada, simplesmente não existíamos, e seguimos caminho à seu retorno – à morte. Conectando-se a cada organismo, o Universo seguirá o mesmo caminho ao fim.

A coleção reflete nossa proximidade ao conceito de nada, abordando seu poder simbólico ao demarcar início e fim de toda existência. A paleta traz o azul como linguagem representativa do Universo e o metalizado para o fogo da explosão; o corpo e a vida humana são representados pelo vermelho, e, por fim, o preto aborda a sensação do total escuro.

A maquete Aros conecta o período da inflação do Universo à nossa existência, com a visualidade de uma grande veia em expansão. Já a maquete Mutabilis representa a mutabilidade no conceito do nada a partir do momento que não conseguimos imaginá-lo concretamente, apenas expressá-lo metaforicamente – sendo tátil e interativa. A maquete lnflátio representa o percurso de todas as existências, conectando a expansão do Universo ao caminho de cada ser. Por fim, a maquete Cerebrum aborda o pensamento e a racionalidade, a armadilha lógica do nada.

As silhuetas transitam entre simétricas e assimétricas pois, a partir da teoria de Krauss, um desequilíbrio entre matéria e anti-máteria foi responsável pela expansão do Universo em tudo o que conhecemos – em um mundo simétrico, o nada reinaria. O 1 º look é materializado por tecidos rígidos, e pelo conjunto das maquete lnflátio e Aros, em formas orgânicas predominantemente proporcionais, representando a relação cíclica do nada nas veias da vida. O 2° é materializado pela maquete Mutabilis em conjunto ao tecido Zanzibar drapeado, abordando os conceitos da percepção e da racionalidade. O 3º carrega o conceito da maquete Mutabilis em conjunto a dualidade simetria-assimetria, com formas globulares que abordam a inflação do Universo em meio ao nada. O 4° é representado pelas maquetes lnflátio e Cerebrum, conectando a passagem de toda existência que surge do nada e a ele retornará.

A visualidade das criações transita entre a harmonia antecessora de tudo e a desarmonia na expansão da matéria – representando de tal maneira o ciclo de todas as existências. A coleção “Nada: essência inimaginável” aborda a profundidade do conceito de nada ao demarcar o início e fim de cada substância viva, a mesma medida que desafia a lógica humana em tentativas de materializá-lo fielmente, explorando assim seus significados metafóricos.

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19ª Edição

Ano

2024

Participante

Carolina Lago

Tema

Coleção “Nada: Essência Inimaginável”

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