FAAP explora as tendências e insights do SXSW com convidados 

FOTOS

Rafayane Carvalho/FAAP



DATA


COMPARTILHE


_RCS8402 copy

Prof. Regina Augusto, Ian Black, Ju Nascimento, Eduardo Zanelato e Prof. e Coordenador Eric Messa | Foto: Rafayane Carvalho/FAAP


COMPARTILHE

COMPARTILHE

Um encontro na FAAP reuniu algumas das mentes influentes do cenário da Comunicação no Brasil para uma discussão sobre os insights colhidos no South by Southwest (SXSW), realizado anualmente em Austin, Texas. Sob o convite da Professora Regina Augusto, figuras como Eduardo Zanelato, Diretor da Ágora PR, Ian Black, Presidente da New Vegas, e Juliana Vilhena Nascimento, Diretora Geral da FCB/Six, se juntaram para compartilhar suas visões e análises sobre as principais tendências em inovação, tecnologia, negócios e entretenimento apresentadas no evento.

“As discussões aqui não foram sobre o festival em si, mas sobre questões importantes a partir de três pontos de vistas muito ricos”, disse a Professora Regina Augusto.

Ian Black iniciou as conversas explorando a dinâmica do tempo presente no ambiente de trabalho. Ele ressaltou a fascinação do SXSW pelo futuro, mas destacou uma oportunidade igualmente significativa nos dias de hoje. Ao abordar o tema do “futuro do trabalho”, Black provocou reflexões sobre como as organizações devem adaptar-se às demandas das novas gerações, ao mesmo tempo em que alertou contra a armadilha de rotular as pessoas em categorias geracionais estáticas. Segundo o publicitário, o verdadeiro desafio reside em encontrar um equilíbrio adaptativo, reconhecendo a diversidade de estilos e abordagens individuais.

Juliana Nascimento, por sua vez, concentrou-se no tema da convergência tecnológica, um dos aspectos mais marcantes do SXSW. Ela destacou a profusão de conteúdos e discussões relacionadas aos impactos da tecnologia em nossas vidas pessoais e profissionais. Enfatizando que a verdadeira essência da experiência humana transcende a capacidade das máquinas, Nascimento sublinhou a importância de cultivar uma consciência crítica em relação aos vieses presentes na inteligência artificial, incumbindo os seres humanos da responsabilidade de diminuir esses desafios.

“Sejam curiosos. É a perpétua vontade de aprender que nos faz crescer”, disse Juliana, como um conselho aos estudantes presentes.

Eduardo Zanelato trouxe à tona a relevância das conexões humanas em meio a um panorama marcado por narrativas emergentes e debates acalorados. Ele comentou sobre a importância de harmonizar diferentes perspectivas para abordar temas complexos, promovendo assim uma compreensão mais inclusiva. Ao discorrer sobre a noção de “futuro ancestral”, Zanelato compartilhou sua própria jornada de conexão e respeito à Terra, enriquecida pelas experiências do evento, ressaltando a valorização da diversidade como um elemento essencial para reflexões profundas e transformadoras.

O encontro proporcionou uma rica troca de ideias e perspectivas, instigando os participantes a mergulhar em suas próprias reflexões e aspirações. A discussão sobre as tendências e insights do SXSW não apenas enriqueceu o repertório dos presentes, mas também inspirou uma reflexão contínua sobre os desafios e oportunidades que moldam nosso mundo em constante evolução.


FOTOS

Rafayane Carvalho/FAAP


DATA


faap-bcm-banner-home

Business Communication and Media

Saiba mais
sebastian-pandelache-hBki3p82xQ4-unsplash

Outras notícias que você também pode gostar

Você está vendo:

Fique por dentro de tudo o que acontece na FAAP

Na FAAP

FAAPCast recebe Alexandre Orion, artista multimídia e professor convidado da pós-graduação em Audiovisual 

Nesta semana, o FAAPCast apresenta uma conversa inspiradora com Alexandre Orion, renomado artista multimídia e professor convidado da pós-graduação em Audiovisual da FAAP. Orion é conhecido por desenvolver técnicas artísticas inovadoras, onde mistura arte e ativismo. Em uma – e talvez a mais conhecida delas – usa a fuligem como principal meio de expressão, transformando a degradação ambiental em uma obra instigante e questionadora, a Ossario.   Durante o episódio, o artista revelou que ficou muito honrado com o convite para lecionar a disciplina de “Arte e Experimentação”, e que, em suas palavras, a temática da aula em si já carrega uma mensagem poderosa: “arte é experimentação”.   Na intervenção urbana Ossario, Orion utiliza retalhos de tecido para limpar a fuligem das paredes dos túneis de São Paulo, onde remove seletivamente camadas de poluição deixadas pelos carros que passam, revelando milhares de crânios nas superfícies. O vídeo de Ossario já foi assistido por mais de 4 milhões de pessoas em exposições e exibições em todo o mundo.  Além disso, Alexandre Orion criou uma série de obras intitulada Poluição na Tela, na qual utiliza a fuligem coletada em suas intervenções como pigmento para criar imagens realistas em murais e telas de grande porte. Essa técnica transforma resíduos ambientais em arte que provoca reflexão sobre a relação do ser humano com o meio ambiente.  Outra inovação do artista é a técnica de Polugrafia, que consiste em usar a poluição de fontes urbanas, como escapamentos de caminhões, para criar impressões artísticas em tecido, formando imagens complexas de crânios feitas a partir de resíduos ambientais. Essa abordagem reforça o impacto da urbanização e da crise ambiental.  Orion também desenvolveu a série Metabioptics, na qual captura momentos espontâneos de interação dos transeuntes após grafitar as paredes, borrando a fronteira entre realidade e ficção. Suas obras fazem parte de coleções renomadas ao redor do mundo, incluindo a Fondation Cartier, em Paris, o Museu de Arte de Nova York, o Itaú Cultural, entre outros.  Essa conversa no FAAPCast revela um artista que transforma a degradação ambiental em uma poderosa ferramenta de expressão artística, convidando-nos a refletir sobre o nosso impacto no planeta. Para conhecer mais sobre a trajetória do multiartista, acesse a entrevista na íntegra no canal oficial do FAAPCast no


Na FAAP

FAAPCast recebe Carlos Monaretta, participante da Residência Artística FAAP – São Paulo

O artista Carlos Monaretta é um dos participantes da atual edição da Residência Artística FAAP – São Paulo. Ele escolheu o programa pela possibilidade de permanecer por mais tempo na capital paulista, o que contribui diretamente para o desenvolvimento de sua pesquisa, voltada às relações com o espaço público. Antes de chegar à FAAP, Carlos participou de outra residência artística, onde conheceu um artista argentino que o indicou o programa. A troca entre artistas é uma das principais características da Residência Artística FAAP, que recebe criadores do mundo todo. Ele conta que já conviveu com artistas da França, Portugal, Porto Rico, Chile, entre outros, e essa diversidade gera conexões e amplia seu olhar como artista. Seu percurso como artista é atravessado pela história migratória de sua família e pela vivência com o skate, elementos que despertaram seu interesse pelas dinâmicas da rua e do espaço urbano – temas centrais em sua produção. Carlos conta que estar no centro de São Paulo tem sido fundamental para seu trabalho, que lida diretamente com os usos e disputas do espaço público. Além de artista, atua como produtor e educador. Segundo ele, a residência tem sido um espaço valioso para se dedicar com mais profundidade à sua prática artística, por ser um tempo que permite foco, experimentação e amadurecimento de ideias. Na conversa, ele também compartilhou dicas importantes para quem deseja se inscrever em programas de residência artística, incentivando artistas a apostarem em propostas genuínas, que dialoguem com seus percursos pessoais e com os contextos em que desejam atuar. Confira o episódio completo em:

Fique por dentro de tudo o que acontece na FAAP

Newsletter