ANUÁRIO DA JUSTIÇA BRASIL, PATROCINADO PELA FAAP, MOSTRA AVANÇO DA JUSTIÇA DURANTE A PANDEMIA

CATEGORIA


DATA


COMPARTILHE


A Editora Consultor Jurídico lança, no dia 12 de agosto, com o patrocínio da FAAP, o Anuário da Justiça Brasil 2020, que traz um levantamento sobre as mudanças colocadas em curso pelo Poder Judiciário diante da pandemia do novo coronavírus.

 

A Editora ConJur lança, no dia 12 de agosto, a edição 2020 de seu Anuário da Justiça Brasil. O evento, que terá a participação de autoridades e ministros das mais altas cortes do País (STF, STJ, TST, TSE e STM), será feito de forma on-line, com transmissão pelo YouTube e Instagram, a partir das 18h30. A publicação conta com patrocínio da Fundação Armando Alvares Penteado (FAAP).

A edição deste ano traz um levantamento sobre as mudanças colocadas em curso pelo Poder Judiciário diante da pandemia do novo coronavírus e da profunda crise política e econômica que abala o País.

Na publicação, o leitor vai saber como as mais altas cortes foram afetadas, como se reorganizaram e como trabalham para reverter estragos, conter ameaças e amortizar prejuízos decorrentes tanto da pandemia quanto da crise econômica que perdura desde antes da calamidade de saúde.

Um exemplo é o Supremo Tribunal Federal, que registrou aumento de 22% nas decisões colegiadas em 2019. Ao todo, foram 17 mil julgamentos em turma ou no Plenário. Para a unanimidade dos ministros entrevistados, há excessiva judicialização dos conflitos. A má qualidade das leis também ajuda a explicar o fenômeno. De cada dez leis julgadas no ano passado, sete foram consideradas parcial ou totalmente inconstitucionais. Ao todo, foram julgadas “no mérito” — ou seja, que tiveram todos os pontos analisados — 271 Ações Diretas de Inconstitucionalidade.

O levantamento do Anuário sobre a avaliação dos ministros tem fundamento em um dado do Conselho Nacional de Justiça: o excesso de judicialização é culpa, em expressiva parte dos casos, do Estado. Dos 55,1 milhões de casos processos ajuizados em 2019, pelo menos 19,4 milhões (35,6%) certamente envolvem o poder público como parte (Direito Administrativo: 2,9 milhões; Direito Previdenciário: 3,7 milhões; Direito Tributário: 5,1 milhões e Direito Penal: 7,7 milhões). O número não inclui milhões de outros em rubricas que podem envolver tanto o Estado quanto particulares, como Direito Civil (11,9 milhões), Direito do Trabalho (7,8 milhões), Direito Processual (7,6 milhões) e Direito do Consumidor (6,5 milhões). Os casos de corrupção, que ocupam a maior parte do noticiário, respondem a menos de 1% dos processos na Justiça. Nas entrevistas feitas pelo Anuário, os ministros avaliam esse cenário.

A Justiça do Trabalho, em especial, registrou outro dado relevante: nos empregos, a crise chegou antes que o novo coronavírus. Em 2019, o Tribunal Superior do Trabalho viu aumentar em 56% o número de casos em tramitação, de 253 mil para 396 mil. Foi o maior salto dos últimos dez anos. A Assessoria de Gestão Estratégica da corte atribui o resultado a três fatores: a Reforma Trabalhista (Lei 13.467/2017), a alta taxa de desemprego e a implantação do processo eletrônico, que facilitou novas ações.

 

Impacto da pandemia

Enquanto o País diminuía o ritmo para tentar conter o avanço do novo coronavírus, o Supremo Tribunal Federal se articulava e trabalhava para evitar que problemas sociais, econômicos, trabalhistas e políticos se agravassem ainda mais. Organizou-se para manter os julgamentos em dia, por meio de videoconferências e do Plenário Virtual, e para agir com rapidez nas vezes em que foi instado a analisar a constitucionalidade de medidas adotadas para lidar com a crise.

Até maio de 2020, estados e municípios haviam editado 10 mil leis para fazer frente à epidemia de Covid-19. Em abril, em meio ao conflito existente entre normas locais e a Medida Provisória 926/2020 do governo federal, o Plenário da corte reconheceu a competência concorrente entre estados, municípios e a União para legislar sobre saúde pública e isolamento social. Os entes da Federação podem tomar medidas mais restritivas do que a União, desde que amparadas em evidências científicas e em recomendações da OMS. A MP dispõe sobre a aquisição de bens, serviços e insumos para o enfrentamento da crise.

Conflitos entre leis e a Constituição Federal, aliás, só aumentaram. Apenas no primeiro semestre de 2020, 161 Ações Diretas de Inconstitucionalidade foram julgadas no mérito. Média maior que no ano anterior, quando foram julgadas 271 ADIs no mérito. Nesse tipo de processo, a corte tem aproveitado ao máximo o Plenário Virtual. Foram 175 decisões no sistema on-line; 95, na sessão física; e uma por decisão monocrática.

 

Maior agilidade

Apesar do excesso de demandas, o tribunal conseguiu reduzir seu acervo no fim de 2019, fechando o ano com 31 mil processos em tramitação — 19% a menos que em 2018, o menor saldo dos últimos 20 anos. A explicação passa por outro dado: a queda no tempo médio de tramitação dos casos. Hoje são necessários 323 dias entre a entrada de um processo e sua decisão final — prazo menor que a meta prevista no planejamento estratégico da corte para 2020, de 519 dias.

Os dados sugerem que o Supremo também tem sido mais criterioso para admitir novos casos. A quantidade de processos que tiveram repercussão geral reconhecida — condição para que um recurso seja aceito — vem caindo ano a ano. Foram 58 em 2016, 30 em 2017, 24 em 2018 e 18 no ano passado.

Com as restrições de circulação durante a pandemia, o Plenário Virtual do STF teve especial importância, depois que foram ampliadas as hipóteses de julgamento e permitidas sustentações orais de advogados e procuradores por vídeo. E, para atender aos pedidos da advocacia, a corte passou a liberar também a íntegra dos votos de cada ministro e a registrar quais deles já votaram em cada processo em curso.

Outra mudança importante foi na contagem de votos do Plenário Virtual. As abstenções deixaram de contar como apoio ao voto do relator. A alteração veio depois de um caso polêmico: a morte do ex-deputado federal Nelson Meurer no cárcere aos 77 anos. Ele teve um pedido negado de relaxamento de prisão para domiciliar, mesmo após contrair Covid-19 e ter a saúde agravada. À época, a abstenção de ministros contava como concordância com o relator do caso, o que manteve Neurer na prisão por diferença de um voto.

 

Serviço:

Com o patrocínio da FAAP, o Anuário da Justiça Brasil 2020, 14ª edição da publicação, traz o perfil de cada um dos ministros do Supremo Tribunal Federal, do Superior Tribunal de Justiça, do Tribunal Superior do Trabalho, do Tribunal Superior Eleitoral e do Superior Tribunal Militar, além das tendências de julgamento sobre os temas mais controvertidos do momento ainda a serem abordados pelas cortes.

Faz também um balanço do trabalho de órgãos essenciais para a solução de conflitos nacionais, como o Tribunal de Contas da União, a Procuradoria-Geral da República, a Advocacia-Geral da União, o Conselho Administrativo de Defesa Econômica, o Conselho Administrativo de Recursos Fiscais e a Ordem dos Advogados do Brasil.

 

Lançamento do Anuário da Justiça Brasil 2020

Quando: 12 de agosto, às 18h30

Onde: TV ConJur no YouTube (https://www.youtube.com/user/conjur11/videos)

Instagram @nafaap (https://www.instagram.com/nafaap)

 

Clique aqui para ativar a notificação da live no YouTube.

Presenças confirmadas:

– José Antônio Dias Toffoli, presidente do STF

– João Otávio de Noronha, presidente do STJ

– Cristina Peduzzi, presidente do TST

– Luís Roberto Barroso, presidente do TSE

– André Luiz Mendonça, ministro da Justiça


COMPARTILHE

COMPARTILHE

A Editora Consultor Jurídico lança, no dia 12 de agosto, com o patrocínio da FAAP, o Anuário da Justiça Brasil 2020, que traz um levantamento sobre as mudanças colocadas em curso pelo Poder Judiciário diante da pandemia do novo coronavírus.

 

A Editora ConJur lança, no dia 12 de agosto, a edição 2020 de seu Anuário da Justiça Brasil. O evento, que terá a participação de autoridades e ministros das mais altas cortes do País (STF, STJ, TST, TSE e STM), será feito de forma on-line, com transmissão pelo YouTube e Instagram, a partir das 18h30. A publicação conta com patrocínio da Fundação Armando Alvares Penteado (FAAP).

A edição deste ano traz um levantamento sobre as mudanças colocadas em curso pelo Poder Judiciário diante da pandemia do novo coronavírus e da profunda crise política e econômica que abala o País.

Na publicação, o leitor vai saber como as mais altas cortes foram afetadas, como se reorganizaram e como trabalham para reverter estragos, conter ameaças e amortizar prejuízos decorrentes tanto da pandemia quanto da crise econômica que perdura desde antes da calamidade de saúde.

Um exemplo é o Supremo Tribunal Federal, que registrou aumento de 22% nas decisões colegiadas em 2019. Ao todo, foram 17 mil julgamentos em turma ou no Plenário. Para a unanimidade dos ministros entrevistados, há excessiva judicialização dos conflitos. A má qualidade das leis também ajuda a explicar o fenômeno. De cada dez leis julgadas no ano passado, sete foram consideradas parcial ou totalmente inconstitucionais. Ao todo, foram julgadas “no mérito” — ou seja, que tiveram todos os pontos analisados — 271 Ações Diretas de Inconstitucionalidade.

O levantamento do Anuário sobre a avaliação dos ministros tem fundamento em um dado do Conselho Nacional de Justiça: o excesso de judicialização é culpa, em expressiva parte dos casos, do Estado. Dos 55,1 milhões de casos processos ajuizados em 2019, pelo menos 19,4 milhões (35,6%) certamente envolvem o poder público como parte (Direito Administrativo: 2,9 milhões; Direito Previdenciário: 3,7 milhões; Direito Tributário: 5,1 milhões e Direito Penal: 7,7 milhões). O número não inclui milhões de outros em rubricas que podem envolver tanto o Estado quanto particulares, como Direito Civil (11,9 milhões), Direito do Trabalho (7,8 milhões), Direito Processual (7,6 milhões) e Direito do Consumidor (6,5 milhões). Os casos de corrupção, que ocupam a maior parte do noticiário, respondem a menos de 1% dos processos na Justiça. Nas entrevistas feitas pelo Anuário, os ministros avaliam esse cenário.

A Justiça do Trabalho, em especial, registrou outro dado relevante: nos empregos, a crise chegou antes que o novo coronavírus. Em 2019, o Tribunal Superior do Trabalho viu aumentar em 56% o número de casos em tramitação, de 253 mil para 396 mil. Foi o maior salto dos últimos dez anos. A Assessoria de Gestão Estratégica da corte atribui o resultado a três fatores: a Reforma Trabalhista (Lei 13.467/2017), a alta taxa de desemprego e a implantação do processo eletrônico, que facilitou novas ações.

 

Impacto da pandemia

Enquanto o País diminuía o ritmo para tentar conter o avanço do novo coronavírus, o Supremo Tribunal Federal se articulava e trabalhava para evitar que problemas sociais, econômicos, trabalhistas e políticos se agravassem ainda mais. Organizou-se para manter os julgamentos em dia, por meio de videoconferências e do Plenário Virtual, e para agir com rapidez nas vezes em que foi instado a analisar a constitucionalidade de medidas adotadas para lidar com a crise.

Até maio de 2020, estados e municípios haviam editado 10 mil leis para fazer frente à epidemia de Covid-19. Em abril, em meio ao conflito existente entre normas locais e a Medida Provisória 926/2020 do governo federal, o Plenário da corte reconheceu a competência concorrente entre estados, municípios e a União para legislar sobre saúde pública e isolamento social. Os entes da Federação podem tomar medidas mais restritivas do que a União, desde que amparadas em evidências científicas e em recomendações da OMS. A MP dispõe sobre a aquisição de bens, serviços e insumos para o enfrentamento da crise.

Conflitos entre leis e a Constituição Federal, aliás, só aumentaram. Apenas no primeiro semestre de 2020, 161 Ações Diretas de Inconstitucionalidade foram julgadas no mérito. Média maior que no ano anterior, quando foram julgadas 271 ADIs no mérito. Nesse tipo de processo, a corte tem aproveitado ao máximo o Plenário Virtual. Foram 175 decisões no sistema on-line; 95, na sessão física; e uma por decisão monocrática.

 

Maior agilidade

Apesar do excesso de demandas, o tribunal conseguiu reduzir seu acervo no fim de 2019, fechando o ano com 31 mil processos em tramitação — 19% a menos que em 2018, o menor saldo dos últimos 20 anos. A explicação passa por outro dado: a queda no tempo médio de tramitação dos casos. Hoje são necessários 323 dias entre a entrada de um processo e sua decisão final — prazo menor que a meta prevista no planejamento estratégico da corte para 2020, de 519 dias.

Os dados sugerem que o Supremo também tem sido mais criterioso para admitir novos casos. A quantidade de processos que tiveram repercussão geral reconhecida — condição para que um recurso seja aceito — vem caindo ano a ano. Foram 58 em 2016, 30 em 2017, 24 em 2018 e 18 no ano passado.

Com as restrições de circulação durante a pandemia, o Plenário Virtual do STF teve especial importância, depois que foram ampliadas as hipóteses de julgamento e permitidas sustentações orais de advogados e procuradores por vídeo. E, para atender aos pedidos da advocacia, a corte passou a liberar também a íntegra dos votos de cada ministro e a registrar quais deles já votaram em cada processo em curso.

Outra mudança importante foi na contagem de votos do Plenário Virtual. As abstenções deixaram de contar como apoio ao voto do relator. A alteração veio depois de um caso polêmico: a morte do ex-deputado federal Nelson Meurer no cárcere aos 77 anos. Ele teve um pedido negado de relaxamento de prisão para domiciliar, mesmo após contrair Covid-19 e ter a saúde agravada. À época, a abstenção de ministros contava como concordância com o relator do caso, o que manteve Neurer na prisão por diferença de um voto.

 

Serviço:

Com o patrocínio da FAAP, o Anuário da Justiça Brasil 2020, 14ª edição da publicação, traz o perfil de cada um dos ministros do Supremo Tribunal Federal, do Superior Tribunal de Justiça, do Tribunal Superior do Trabalho, do Tribunal Superior Eleitoral e do Superior Tribunal Militar, além das tendências de julgamento sobre os temas mais controvertidos do momento ainda a serem abordados pelas cortes.

Faz também um balanço do trabalho de órgãos essenciais para a solução de conflitos nacionais, como o Tribunal de Contas da União, a Procuradoria-Geral da República, a Advocacia-Geral da União, o Conselho Administrativo de Defesa Econômica, o Conselho Administrativo de Recursos Fiscais e a Ordem dos Advogados do Brasil.

 

Lançamento do Anuário da Justiça Brasil 2020

Quando: 12 de agosto, às 18h30

Onde: TV ConJur no YouTube (https://www.youtube.com/user/conjur11/videos)

Instagram @nafaap (https://www.instagram.com/nafaap)

 

Clique aqui para ativar a notificação da live no YouTube.

Presenças confirmadas:

– José Antônio Dias Toffoli, presidente do STF

– João Otávio de Noronha, presidente do STJ

– Cristina Peduzzi, presidente do TST

– Luís Roberto Barroso, presidente do TSE

– André Luiz Mendonça, ministro da Justiça


DATA



CATEGORIA

Business Communication and Media

Saiba mais

Outras notícias que você também pode gostar

Você está vendo:

Fique por dentro de tudo o que acontece na FAAP

Na FAAP

FAAPCAST recebe Caroline Fioratti, ex-aluna FAAP e sucesso na indústria cinematográfica

A diretora e roteirista Caroline Fioratti, ex-aluna de Cinema da FAAP, acaba de estrear seu novo filme, “Meu Casulo de Drywall” e veio ao FAAPCAST contar sobre sua trajetória. Caroline decidiu seguir carreira no cinema aos 12 anos de idade e lembra de fazer curtas-metragens em VHS durante a infância. “Fazer FAAP sempre foi um sonho e eu tive muita ajuda para conseguir isso”, conta Caroline, que guarda com carinho a memória dos professores que hoje são colegas de profissão, incluindo Humberto Neiva, atual coordenador do curso de Cinema, que foi seu orientador de TCC na época. Durante sua formação na FAAP, Caroline aprendeu diversas técnicas fundamentais para sua carreira, como a arte do pitching. “O primeiro pitching que fiz foi aqui na FAAP, consegui ganhar a realização e logo na sequência eu fiz no Prêmio Estímulo que a gente também ganhou”, conta ela, enfatizando a importância da orientação dos professores nesse processo, que lhe abriu portas no mercado de trabalho. A diretora também fala sobre a importância de explorar diferentes áreas do cinema durante a faculdade, como sua experiência com teatro, que lhe deu a base para trabalhar com atores no set. Além de “Meu Casulo de Drywall”, Caroline fala sobre outras produções, como o sucesso “Meus 15 anos” e outros filmes premiados, explicando seu interesse em trabalhar com temas relacionados à adolescência. Caroline dá dicas para lidar com a dificuldade de administrar diversos projetos ao mesmo tempo, ressaltando a importância de uma boa gestão do tempo. Ela também compartilha dicas valiosas para os alunos que desejam se tornar diretores independentes, destacando a importância da prática durante os estudos, como fez em seu estágio na produtora Gullane (formada por ex-alunos da FAAP), que foi crucial para sua formação. A diretora também fala sobre sua indicação ao Emmy com a série “A Grande Viagem”, e sua atuação atual como jurada da premiação, além de mencionar os desafios enfrentados em produções com poucos recursos. Em relação ao cenário contemporâneo, ela comenta sobre a greve de Hollywood e o crescimento do mercado cinematográfico brasileiro, destacando a relevância dos festivais internacionais de cinema. Por fim, Caroline reforça a importância de frequentar o cinema e experimentar a dimensão da tela grande, convidando o público a assistir seu novo filme em cartaz. Assista à entrevista completa em:


Na FAAP

FAAP promove ‘Semana de Responsabilidade Social’

Ao longo de três dias de evento (11,12 e 13/09), a FAAP recebeu em seu Campus cerca de 300 estudantes da ONG Camp Pinheiros para participar de vivências multidisciplinares. A programação faz parte da tradicional ‘Semana de Responsabilidade Social’, evento organizado anualmente pelo FAAP Social em parceria com os alunos da Instituição para ministrar palestras, bate-papos e oficinas com diferentes temas vinculados aos cursos que a FAAP oferece.   O objetivo é dar oportunidade aos jovens de baixa renda de visitarem os espaços do Centro Universitário, assim como democratizar o acesso à sua grade de ensino, gerando uma troca bilateral de conhecimento, uma vez que são os alunos que conduzem as atividades oferecidas aos convidados, colocando em prática o aprendizado da sala de aula.   Ocorreram mais de 40 oficinas, com 1h40 de duração cada, divididas em dois turnos, totalizando cerca de 360 vagas. O BHub abrigou uma das ações de destaque, o ‘Bate Papo com Influencers da FAAP’, mediado pela ProfªVera Pacheco, a conversa com Anna Egreja, Julia Rocha, Luana Loricchio e Priscila Jin foi sobre como crescer e ganhar destaque nas redes sociais, como uma possibilidade de carreira profissional.   “Juntamente com as minhas colegas de turma Victoria Bedaque e Gabriella Maurizio, tivemos o prazer de palestrar em duas oficinas da FAAP que com certeza nos lembraremos para sempre”, afirma a estudante Maria Fernanda Serafim. Foram mais de 130 alunos FAAP participantes como Staff, serão computadas mais de 3250 horas de Práticas Extensionistas aos alunos, 86,5% dos jovens participariam novamente do evento e 94% dos participantes deram nota máxima às oficinas.  Os estudantes de Direito organizaram palestras com temas de suma importância tais como ‘Bullying: Identificar, Entender e Agir’ e ‘Introdução aos direitos básicos’. E, encerrando a ‘Semana de Responsabilidade Social’, a Atlética FAAP organizou uma gincana de vôlei na quadra de Bech Tennis.  Já a oficina ‘Expressão Artística com materiais recicláveis’ conduzida pelos alunos de Artes Visuais, reuniu cerca de 20 estudantes da ONG Camp Pinheiros para ressignificar os materiais descartáveis e criar novos objetos de forma sustentável. A ‘Oficina de Monotipia: Cartografias Sensíveis da Cidade’, trabalhou a relação dos estudantes com a metrópole e, permitiu o acesso a fazer arte a partir de técnicas que envolvem o uso da prensa, na sala de Xilogravura.


Na FAAP

FAAPCAST | Victor Grinberg, Professor e Coordenador do Service Learning conta sobre a sua trajetória profissional 

Autor, Mestre em Política, Especialista em Sociedade e Contemporaneidade, Professor, Coordenador das Missões Estudantis, do Fórum FAAP e do Service Learning, Victor Grinberg compartilhou com o FAAPCast a sua trajetória profissional e o seu vínculo com a Instituição desde os tempos em que ainda era aluno do curso de Relações Internacionais, além de contar também sobre a sua paixão em relação à Disney.      Victor nos conta que sua relação com a FAAP começou muito cedo, em 2010, quando ainda estava no segundo ano do ensino médio e ele participou como delegado do Fórum FAAP, onde hoje ele assume o cargo de Coordenador.   A princípio, o seu primeiro cargo foi como Delegado da Austrália na OMC, o que foi uma experiência desafiadora pois ele ainda não se sentia à vontade para falar em público. O segundo passo foi se inscrever no Comitê Inglês, Counter-Terrorism Committee, que é uma subsidiária do Conselho de Segurança da ONU, momento ao qual ele já estava mais engajado nas participações e teve o insight de cursar Relações Internacionais ao ver o Secretário-Geral no Salão Cultural, discursando durante a Cerimônia de Encerramento.  Já ao realizar sua matrícula para RI, Victor também se associou ao Fórum FAAP, assim como buscou participar de outras atividades extracurriculares. No terceiro semestre Victor virou Monitor de Ciências Políticas e hoje ministra aulas dessa matéria. Ao final do curso, durante o período de conclusão, Grinberg recebeu o convite direto do Dr. Bias para continuar no quadro da FAAP, dando sequência em sua participação no Fórum e iniciando sua atuação como professor.    Paralelamente à carreira docente, Victor também é autor de 2 livros “Um guia de (sobre)vivência para amor, romance e outras coisas: minhas desventuras pessoais” e “TikTok: um olhar para a atenção e engajamento”, livro premiado e que ganhou grande repercussão.   O autor compartilha que a ideia para o livro surge quando ele estava escrevendo a sua dissertação de mestrado sobre a pré-campanha do Lula e do Bolsonaro nas eleições presidenciais, observando o perfil oficial deles no Facebook. Somado a isso, ao cursar a pós-graduação da FAAP em “Comunicação e Marketing Digital”, Victor tem uma nova vontade de explorar conteúdo sobre as redes sociais, porém com um olhar para as plataformas em si e o comportamento das pessoas, algo que despontou bastante na pandemia.   Victor também compartilhou com o FAAPCast a sua paixão pelo universo Disney. Paixão essa que começou ainda na infância, mas marcou bastante a sua vida, já que seu pai morou nos Estados Unidos e levava ele para comemorar seus aniversários por lá, além de também desfrutar do parque no período das férias, o que já soma mais de 20 visitas. Além de ir como visitante, Victor também chegou a trabalhar e morar na Disney.   Sua vasta experiência em ambientes internacionais, abriu portas para Grinberg coordenar as Missões Estudantis, missões que têm justamente como objetivo diminuir a distância entre o ambiente teórico e prático, e levar um pouco do mundo globalizado e profissional para o aprendizado dos estudantes.   Victor afirma que fazer coisas diferentes para os alunos e com os alunos é o que o deixa feliz, criar experiências únicas para os estudantes. Para assistir ao episódio de hoje, acesse o canal do FAAPCast no Youtube ou então, acompanhe através da plataforma

Fique por dentro de tudo o que acontece na FAAP

Newsletter