Sobre o evento_

A Semana de Artes 2019 acontecerá entre os dias 13 e 17 de maio, com o tema geral “Realidades Invisíveis”. Trata-se de um evento da Área de Artes que contempla os cursos de Artes Visuais (Licenciatura e Bacharelado), Design (Gráfico e Produto), Moda, Arquitetura e Urbanismo e Tecnologia em Produção Cultural. Visa a inter e transdisciplinaridade entre os cursos, proporcionando aos alunos uma visão global de suas áreas de atuação, com a realização de atividades relacionadas às áreas afins.

A definição do tema geral, eixos temáticos, conteúdos abordados, convidados e formatos das atividades está sendo elaborada conjuntamente pelos coordenadores dos cursos de graduação e pelos alunos integrantes da comissão de planejamento e organização. Estão sendo realizadas reuniões semanais com esses alunos, entre os quais há representantes de todos os cursos da Área de Artes.

Em suma, o evento é o resultado do envolvimento e da preocupação de todos com as inquietudes em torno das “realidades invisíveis”, em todas as esferas, na atualidade.

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Eixos temáticos_

2

Quem não é visto (não) é lembrado

O foco são os indivíduos e grupos sociais que sofreram processos de apagamentos, silenciamentos e de invisibilização ao longo da história, cuja condição se mantém até a atualidade. Serão discutidas as realidades de pessoas e grupos que permanecem à margem da historiografia oficial e das nossas relações cotidianas e que são tanto objeto de pesquisa quanto temática principal dos projetos dos convidados.

1

Consentimento cego: o fio oculto da produção e do consumo

Neste eixo, o foco é a cadeia de produção de objetos, produtos, edificações e os impactos ambientais e sociais presentes desde a etapa de projeto até o descarte, perpassando o uso e as relações de consumo. Os convidados discutirão com os alunos e professores projetos que tornam visíveis e que tentam reverter ou minimizar esses impactos, que permanecem ocultos e que reforçamos ao usar ou consumir os produtos e serviços.

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Quem não é visto (não) é lembrado

O foco são os indivíduos e grupos sociais que sofreram processos de apagamentos, silenciamentos e de invisibilização ao longo da história, cuja condição se mantém até a atualidade. Serão discutidas as realidades de pessoas e grupos que permanecem à margem da historiografia oficial e das nossas relações cotidianas e que são tanto objeto de pesquisa quanto temática principal dos projetos dos convidados.

3

Os olhos do corpo

Tomando como referência o título do livro de Julian Pallasmaa, “Os olhos da pele”, no qual o arquiteto critica a primazia do olhar na avaliação estética da arquitetura e na ligação que fazemos do olhar comum com um conhecimento quase positivo do mundo, este eixo foca em projetos e tendências que discutem, priorizam e trabalham o estímulo aos outros sentidos além da visão. Será dado enfoque ao ambiente das percepções, das sensações, das emoções, da fenomenologia, confrontando-o também com o avanço tecnológico, com os algoritmos e com as interfaces do mundo digital.

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Consentimento cego: o fio oculto da produção e do consumo

Neste eixo, o foco é a cadeia de produção de objetos, produtos, edificações e os impactos ambientais e sociais presentes desde a etapa de projeto até o descarte, perpassando o uso e as relações de consumo. Os convidados discutirão com os alunos e professores projetos que tornam visíveis e que tentam reverter ou minimizar esses impactos, que permanecem ocultos e que reforçamos ao usar ou consumir os produtos e serviços.

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Os olhos do corpo

Tomando como referência o título do livro de Julian Pallasmaa, “Os olhos da pele”, no qual o arquiteto critica a primazia do olhar na avaliação estética da arquitetura e na ligação que fazemos do olhar comum com um conhecimento quase positivo do mundo, este eixo foca em projetos e tendências que discutem, priorizam e trabalham o estímulo aos outros sentidos além da visão. Será dado enfoque ao ambiente das percepções, das sensações, das emoções, da fenomenologia, confrontando-o também com o avanço tecnológico, com os algoritmos e com as interfaces do mundo digital.

Tema geral_

Realidades Invisíveis

A partir de conversas com os coordenadores dos cursos da Área de Artes e com os alunxs integrantes da comissão de planejamento e organização, o tema geral do evento foi assim fundamentado:

1º) Realidade não é só aquilo que se vê, mas também o que se sente, o que estimula outros sentidos além da visão.

2º) Realidades invisíveis podem ser:

  • Realidades/condições de indivíduos e grupos sociais que não são colocados à mostra, que estão distantes da nossa realidade, que estão à margem do nosso cotidiano;
  • Realidades/condições de indivíduos e grupos sociais que podem estar à mostra, mas que são ignoradas, negadas ou com as quais temos dificuldade de enfrentar;
  • Processos de apagamentos, silenciamentos, invisibilização e estigmatização de indivíduos e grupos sociais no transcurso da história;
  • Realidades de indivíduos e grupos sociais que ninguém conta, que poucos contam, que são desconhecidas, que causam estranhamento, que são lembradas superficialmente;
  • Barreiras (visíveis ou não) no espaço, forças invisíveis sobre o território, que separam, distanciam, marcam desigualdades sociais, separam grupos, estigmatizam;
  • Indivíduos/"Forças" que fazem parte do nosso cotidiano e que são fundamentais para dar suporte às nossas atividades, mas que não enxergamos ou fingimos não enxergar. Sem eles não conseguiríamos trabalhar, estudar, viver, nos deslocar pela cidade. Realidades que são invisíveis para nós, mas são muito visíveis para quem as vive.
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