Em paralelo à exposição, haverá também a palestra “O Futuro estava perto”, que será ministrada pela curadora da mostra, Denise Mattar. A palestrante falará sobre o contexto do Brasil na década de 1950; a história de Ciccillo Matarazzo e sua importância para a arte brasileira; a história de Yolanda Penteado; e o levantamento da pesquisa da exposição, mostrando que estão reunidos todos os principais movimentos artísticos do período: Primeiro Modernismo, Grupo Santa Helena, Família Artística Paulista, CAM- Clube dos Artistas Modernos, 19 pintores e Ateliê Abstração.

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Data: De 24 de out a 14 de dezembro de 2007
Horário: Segunda a Sexta, das 09h00 às 21h00
                Sábado, das 09h00 às 17h00
Local: FAAP Ribeirão Preto
Endereço: Av. Independência, 3670 - Jardim Flórida
Informações: (16) 3913-6300

Palestra “O Futuro estava perto”
Data: 23 de outubro de 2007
Horário: às 18h30
Local: FAAP Ribeirão Preto

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Um presente de grandes artistas como Di Cavalcanti, Alfredo Volpi, Flávio de Carvalho, Tarsila do Amaral e Victor Brecheret oferecido a Francisco Matarazzo Sobrinho, na década de 1950, é o tema da exposição que a FAAP realiza em seu campus, localizado em Ribeirão Preto.
Informativa e didática, a mostra “Um Presente para Ciccillo” reúne 48 obras, entre desenhos, guaches, aquarelas e gravuras, oferecidas num álbum, como uma homenagem a este ilustre paulistano incentivador da cultura.
Ao lado da esposa Yolanda Penteado, o artista paulistano se destacou no circuito das artes, tendo fundado o Museu de Arte Moderna de São Paulo, organizando a I Bienal Internacional de São Paulo – primeira grande exposição de porte realizada fora da Europa e dos Estados Unidos – e criado a Cia. Cinematográfica Vera Cruz e o Teatro Brasileiro de Comédia.

“O álbum de Ciccillo prima pela qualidade do conjunto e pela singularidade das obras, reunindo um grupo inédito de obras de grande significado histórico”, explica a curadora da mostra, Denise Mattar. Daí a iniciativa da FAAP em apresentar ao público esta coleção criada por diferentes gerações de artistas, dos consagrados como Di Cavalcanti, Tarsila do Amaral e Flávio de Carvalho, passando por uma geração posterior, como Bruno Giorgi, Geraldo de Barros, Di Prete, até chegar aos mais jovens da época, como Aldemir Martins e Jacques Douchez.

A exposição é dividida em dois núcleos: Artistas e Documentação. No primeiro, as obras são apresentadas com um mini-currículo de cada artista e agrupadas por períodos: Modernistas, Atelier Abstração e Ballet do IV.

0 núcleo “Documentação” reúne um conjunto de painéis fotográficos sobre a vida de Ciccillo e Yolanda, complementados por um DVD sobre o período. Nesta apresentação as imagens dos artistas, da moda e do comportamento, são contextualizadas em seu momento político e econômico. São enfatizadas as comemorações da época, como o IV Centenário de São Paulo e a criação do Parque do Ibirapuera.

A idéia é apresentar ao público parte da atuação de um dos maiores admiradores e incentivadores da cultura nacional. “Sua atuação influenciou na dinamização do mercado de arte, na formação do público e no incentivo à produção artística de vanguarda, conferindo à arte nacional um caráter institucional, profissional e contemporâneo”, resume a curadora.