Identidade. Gênero. Diversidade. Palavras que poderiam significar a liberdade de um indivíduo sentir-se bem em sua própria pele, em seu próprio corpo, dentro de si e em sociedade. Mas que, atualmente, estão no centro de um debate cercado de preconceito, desinformação e intolerância. E de violência.
A sigla LGBT – que designava “lésbicas, gays, bissexuais, trans e travestis” aumentou para “LGBTQIA+” para contemplar mais sensibilidades, matizes ou liberdades de escolha de identidade de gênero, afetiva e sexual como Queer, Intersexo ou mesmo Assexuado ou Agênero.
Os últimos dados estatísticos oficiais sobre essa população são do “Relatório sobre Violência LGBTI fóbica no Brasil”, da Secretaria de Direitos Humanos, referentes ao ano de 2011. De janeiro a dezembro daquele ano foram denunciadas no Brasil 6.809 violações de direitos humanos contra a população LGBTQI, envolvendo 1.713 vítimas e 2.275 suspeitos. O relatório também evidenciou a sobreposição de violências cometidas: uma média de 4 violações sofridas por cada uma das vítimas.
Outro relatório preocupante vem do Grupo Gay da Bahia (GGGB): 343 mortes registradas em 2016 numa análise apenas das notícias publicadas pela imprensa. Um assassinato a cada 25 horas. Segundo o grupo, essa estatística coloca o Brasil entre os campeões mundiais em crimes de violência contra a população LGBTQIA+.
São esses números que justificam a luta dessa população por ter seus direitos reconhecidos em relação à proteção contra crimes de ódio com base na orientação sexual ou na identidade de gênero, à igualdade dos direitos da formação de família e ao reconhecimento legal na designação do gênero e/ou mudança de nome.
Essas demandas por representatividade e direitos tem ganhado cada vez mais espaço na sociedade por meio da militância, da produção de festivais temáticos, da organização política e da inserção desses temas considerados controversos ou mesmo tabus por parte da população num produto de entretenimento de grande alcance popular como uma novela em horário nobre. Isso numa sociedade que recentemente ainda discutia o “impacto” do “beijo gay” na novela das nove.
O debate assim se amplia. Para tentar compreender esse cenário social e atual, o CICLO FAAP – EL PAÍS convidou alguns de seus protagonistas.
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